sábado, 22 de novembro de 2014

Jovens inovadores: Conheça Eduardo Bontempo


Download da semana: Speccy

Empresas Digitais 1: como o computador mudou as empresas.


Um computador em cada casa. Às vezes mais de um. Se contarmos os tablets e smartphones como tipos de computadores, a conta fica ainda maior. E essa é uma tendência que ainda vai se intensificar.
Um dos setores que mais se beneficiou dessa mudança foi, a princípio, o financeiro. Para bancos e instituições que lidam com dinheiro, a chegada dos computadores alterou rapidamente o modo como os capitais circulavam. A partir dessas primeiras experiências, um mundo novo de possibilidades se abriu. Uma das mais interessantes foi a de controlar todos os processos de uma empresa a partir de um software único. Ou seja, os computadores deixaram de ser uma ferramenta na ponta, para se tornarem parte da própria administração dos negócios.

OD no Vale do Silício: por dentro do maior polo mundial de tecnologia.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Download da semana: XYplorer Free.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Relembre a CES e a Campus Party 2013.

sábado, 6 de setembro de 2014

Conheça o Oculus Rift Oculus Rift, que promete revolucionar os videogames.

Claro, como qualquer teste, o objetivo é tentar passar nossas primeiras impressões, mas é difícil descrever; talvez essas imagens deem uma ideia do que o pessoal sentiu ao dar uma volta na montanha russa virtual usando o Rift.
Clipe com imagens divertidas de todos experimentando o óculos; inclusive com sobe som e detalhes. Dá pra fazer algo bem divertido, principalmente com os gritos da Stephanie e da Aline...e pegar um depoimento rápido de cada um.
Assim dá pra ter uma ideia melhor de quão profunda é a experiência. A sensação de imersão em outro mundo é muito interessante. Este modelo ainda é a versão para desenvolvedores, que o Ericsson e o Marcel trouxeram pra gente experimentar. Eles adquiriram o Rift por acreditar no potencial do dispositivo e já começaram a planejar aplicações interessantes para os óculos.
"Tem algumas pessoas desenvolvendo games e outras aplicações para ele. Nós estamos trabalhando em passeios virtuais, em casas, ou qualquer lugar que o cliente quiser. Mas também trabalhamos com jogos”, conta Marcel Vosylius, sócio-diretor da 8E7.
Interessante também é que o potencial do Rift vai além do entretenimento; o Rift já está sendo explorado por outros setores como educação, saúde, mercado imobiliário e outros.
"Conversamos muito com psicólogos sobre o auxílio no tratamento de fobias. Afinal, o tratamento trabalha com exposição a situação", explica Ericsson Santos, sócio-diretor da 8E7.
"Ele funciona com jogos específicos, mas também com jogos que já estão no mercado. Você consegue jogar e a sensação é muito bacana”, diz Ericsson Santos, sócio-diretor da 8E7..

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Como configurar uma rede Wi-Fi na sua casa

Existem basicamente dois jeitos de configurar seu roteador sem fios. O primeiro é o mais simples: esses aparelhos geralmente vêm acompanhados de um CD de instalação. Conecte o roteador ao seu computador usando um cabo de rede, insira o CD, e siga as instruções. Super simples. O problema é que já tem gente com computadores que não têm leitor de CD. Ou, pode ser o caso de uma reconfiguração, em que você já não sabe onde foi parar o CD... Se for esse o caso, basta seguir o passo a passo.


ConexãoDa mesma maneira, conecte o roteador ao micro, usando o cabo de rede. Em seguida, abra um navegador de internet. Qualquer um vale. Digite na barra o endereço do roteador – quase sempre será um número parecido com esse 192.168.1.1. Dependendo da marca, o número pode ser esse ou uma variação dele. Se você não souber esse número – e não tiver mais a embalagem do roteador – o jeito vai ser procurar na internet para saber qual o endereço inicial da marca do seu roteador.

Descoberto o número, digite-o na barra de endereços do seu browser. A tela de administração do roteador deve aparecer, pedindo login e senha. Geralmente, o padrão de fábrica é Admin para o login, e também admin para a senha. Pronto, você entrou na página de configuração do roteador. Agora, é super fácil.

Configuração
Esse ambiente de configuração varia de marca para marca, mas todos são bem similares. Aqui, procure pela área Redes Sem Fio – ou Wireless – se a página estiver em inglês.

Nesse campo escolha o nome da sua rede sem fio. Em seguida, procure área de segurança. Você pode escolher entre diferentes tipos de segurança: WEP, WPA e WPA2, por exemplo. Dê preferência ao WPA2 – ele é o mais seguro. Feito isso, escolha uma senha para acesso à sua rede. Essa será a senha que você vai ter de digitar no seu micro para se conectar à rede sem fio. Pronto. Você acaba de configurar seu roteador. Existem muitas outras variáveis – mas é melhor ficar com o padrão de fábrica na maior parte dos casos.

Conexão à internetNós acabamos de criar a rede sem fio para sua casa. Agora, só é preciso conectar seu roteador à internet. E isso é super fácil. Use um cabo de rede para conectar o modem da sua operadora ao seu roteador. Pode usar qualquer porta do roteador para isso. No ambiente de administração do roteador, procure pelos tipos de conexão. Geralmente, esses itens estão logo na primeira página do ambiente de administração. Na maior parte das conexões domésticas, você terá de escolher esse item aqui: conexão PPOE. Na opção de forma de conexão, escolhar sempre ligado ou Always ON. Em seguida nesse campo aqui coloque o nome do seu provedor de internet.

No campo abaixo, coloque a senha que você registrou junto ao provedor de internet. Pronto. Seu roteador está conectado à web, e você já tem uma rede sem fios em casa. Um último detalhe nesse campo aqui, deixe selecionada a sigla DHCP – assim seu roteador vai atribuir endereços automaticamente aos computadores que se conectarem a ele. Caso contrário, você terá que fazer isso manualmente.

Agora que você viu como configurar um roteador sem fios, pode visitar e deixar seus comentários. Tem alguma dica adicional para configurar roteadores? Ou algum macete bacana para resolver problemas de conexão? Acesse e compartilhe na seção de comentários e também no nosso fórum.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Vinil X CD: qual som é melhor?

Daqui a pouco a gente volta a essa história, e você vai entender como ela está no centro de uma quase eterna discussão em torno de tecnologia e de música.
Até os anos 90, a diferença entre o digital e o analógico era grande. Hoje, os formatos digitais evoluíram bastante. Há diferenças, é claro. Mas, ficou mais fácil compreender os pontos fortes e fracos de cada lado da discussão.
"É uma diferença subjetiva e que esbarra no gosto pessoal. Tem quem goste do timbre do vinil, dos harmônicos, da textura sonora daquela mídia. Porém, pelo olhar técnico, as frequência digitais que você tem hoje transcendem a do vinil",  diz o produtor musical João Marcello Bôscoli.
"Tem quem gosta de carro com motor v8 carubrado e faz barulho. E tem quem gosta de carro turbo, com injeção eletrônica e silencioso", explica Luiz Eduardo Sampaio, professor de produção musical da Universidade Anhembi Morumbi.
Números falam por si só. Segundo a Federação Internacional da Indústria Fonográfica, em 2012 os discos lançados em vinil renderam um total de 117 milhões de dólares; o melhor resultado do formato nos últimos 15 anos. Este mês, a Nielsen SoundScan – sistema de informação que faz o levantamento de vendas dos mercados fonográficos dos Estados Unidos e do Canadá – anunciou que, só na primeira metade deste ano, a venda dos discos em vinil nesses países cresceu 33,5%.
No Reino Unido, o crescimento das vendas de vinis no primeiro trimestre de 2013 foi ainda maior: 78%. O Brasil segue a mesma tendência. Por aqui, de acordo com o site de comércio eletrônico Mercado Livre, a venda das bolachas subiu 6% nos últimos 12 meses e já responde por 27% do volume no setor de música do portal.
Muitos artistas ainda preferem gravar em formato analógico; em fitas magnéticas. E os melhores estúdios oferecem a possibilidade de gravar de forma analógica e ao mesmo tempo digitalizar esta gravação. Mas hoje isso é para poucos.

" Hoje mais de 99% das gravações do mundo são feitas digitalmente. A fita virou um luxo que poucas pessoas têm acesso", explica Bôscoli.
 Outra maneira de se obter o glamour do timbre analógico é através da própria tecnologia; por mais estranho que isso possa soar. Hoje, aplicativos e softwares específicos conseguem incluir os efeitos da gravação analógica mesmo quando esta foi totalmente feita em arquivos digitais.
Bom, o vinil e outros formatos analógicos atingiram seu ápice já há algum tempo. É difícil melhorar o que já está muito bom e agrada tanta gente; quer dizer, se melhorar estraga. Já o áudio digital evoluiu muito nos últimos anos e continua surpreendendo músicos, produtores e até os mais conservadores.
Para se ter uma ideia, o CD tem uma resolução de áudio de 16 bit com uma frequência de 44,1 kilohertz. Atualmente, o melhor arquivo de som digital alcança 32 bit com frequência de 192 kilohertz – bem superior ao CD. Bom, mas o que isso significa?! A audição humana é capaz de captar sons na faixa de 20 hertz até 20 kilohertz. Fora desses limites, não conseguimos ouvir sons, mas podemos senti-los. Ou seja, a qualidade e resolução dos melhores sons digitais são tão boas que vão além da nossa capacidade auditiva... o que serve para “sentirmos” agudos clássicos ou graves super potentes fazendo o coração bater mais forte.
Segundo nossos entrevistados, o formato que você escolhe para baixar ou comprar suas músicas digitais não é tão importante.
" São todos iguais e muda apenas o tipo de arquivo para determinado sistema operacional", diz Sampaio.
A diferença está na taxa de compressão desses arquivos. Entenda: quanto maior a compressão de um arquivo, maior a perda em relação à gravação original e – consequentemente – menor o tamanho deste arquivo. Agora, quanto menos comprimido for o som original, melhor a qualidade, mas também, maior o tamanho.

"Eles eliminam partes do arquivo original, comprimem e guardam apenas determinada mostra deste som que, quando é reproduzido, o software tente apenas reproduzir pedaços que não foram gravados. Guarda um pedacinho pra depois tentar reproduzir o todo", explica Sampaio.

"Se é uma música que você gosta, procure sempre ouvir o formato com a melhor resolução dentro da mídia que escolher", conta Bôscoli.

O assunto é polêmico. E está no centro do documentário sobre o qual falamos no começo dessa matéria. Em “Sound City”, Dave Grohl defende com unhas e dentes a música captada de forma analógica e crua, sem qualquer auxílio de computadores. Na visão dele, o elemento humano é indispensável para manter o espírito do rock e da música em geral vivo. No filme, tecnologias como o CD e sintetizadores são quase vistas como “inimigos” da música.
Mas, tem muita gente do outro lado do muro também. Grandes nomes da música mundial defendem a tecnologia como ferramenta inevitável. Will.i.am, líder do Black Eyed Peas, é só um dos exemplos. E você, também é fã de um bom som? O que acha dessa história? Participe você também dessa eterna discussão e deixe sua opinião nos comentários. Você vai de analógico ou de digital? 

sábado, 16 de agosto de 2014

Confira o que há de mais novo na tecnologia da medicina esportiva


Em busca de uma qualidade de vida cada vez melhor e muitas vezes movidos pelo instinto competitivo, mais e mais pessoas se dedicam a esportes de alto rendimento e até competições. São os atletas amadores, uma categoria que cresce todos os dias a passos largos em todo o mundo. Nosso repórter se encaixa neste grupo e foi conhecer o que a tecnologia traz de interessante e surpreendente para avaliações e tratamentos no país.

O primeiro teste foi dentro de uma cápsula que analisa a composição corporal do atleta. Desenvolvida nos Estados Unidos, há poucas unidades disponíveis no Brasil, mesmo porque custa algo em torno de 400 mil reais por aqui. O sistema é capaz de identificar a porcentagem de gordura e massa magra por determinação de volume e peso. Detalhe: antes de dar início à avaliação, o Cesar – nosso repórter – teve seu peso aferido em uma balança de alta precisão.

"Quando o sujeito senta aqui para ser analisado, ele provoca um deslocamento de ar neste compartimento hermético. E o aparelho tem sensores que consegue detectar o volume de ar deslocado e, portanto, a densidade do corpo", explica a pesquisadora da USP e nutricionista Patrícia Campos.
Usando esses dados, o software do equipamento calcula instantaneamente a densidade corporal. Esta informação é processada e através de algoritmos matemáticos fornecer o percentual de gordura do indivíduo.

Da guerra ao dia a dia: conheça as funções dos drones


Sua avó provavelmente se assustaria com a imagem de um objeto voador não identificado e barulhento! São os drones, que começam a chamar a atenção nos céus também por aqui. O nome “drone” vem do inglês: zangão, rei das abelhas... forte, voador e... claro, barulhento.

A princípio eles foram desenvolvidos como um equipamento bélico; os Estados Unidos usam os drones como arma militar. Mas, mais recentemente, os drones conquistaram os civis e agora muita gente usa como brinquedo e, principalmente, para fazer imagens aéreas.

"O drone foi feito para a espionagem. A filmagem aérea que gerou este tipo de equipamento é uma variação do que ele foi criado para fazer", explica Marino, proprietário da Oficina do Hobby.

Já existe uma infinidade de modelos disponíveis para quem quiser – e puder – comprar. Os preços variam de 500 a 30 MIL reais. O incrível é que todos usam praticamente a mesma tecnologia: GPS, acelerômetro, giroscópio e um processador que interpreta e essas informações e controla os motores.

"A placa é simplesmente um processador. Então para ter um desempenho legal da aeronave, você precisa ter uma placa com um processmento rápido e um programa legal que sente o que acontece com a aeronave para corrigir", explica Marino.

O drone tem um giroscópio e acelerômetro, igual em qualquer smartphone. Com isso, o computador sabe o tempo inteiro a posição do drone, explica Luis Neto, CEO da GoCam. É possível identificar se ele está na horizontal, vertical, inclinado e quantos graus de inclinação. A máquina interpreta os dados e manda o sinal para o motor, que fala para um lado acelerar mais do que o outro para ir para um lado ou para o outro.

Diversas empresas apostaram no potencial dos drones para oferecer o serviço de filmagens aéreas. As imagens são incríveis...

"Ele é feito para ir a lugar onde você não conseguiria chegar normalmente", explica Marino.

"O drone possibilita você fazer imagens mais próximas do solo do que um helicóptero convencional, imagens simulando uma grua infinita. Você consegue mesclar imagens de grua com as de helicóptero para dar um resultado bem", explica Neto.
A maioria dos modelos é muito fácil de ser controlada.

"Ele praticamente voa sozinho. Você liga o GPS e ele para em uma posição. Se você tirar a mão do controle, ele fica na mesma posição", conta André Visconti, CEO da DroneStore.
Dos mais simples aos mais modernos, todos são bastante seguros e inteligentes. O processador que controla o voo é programado para realizar diversas funções automaticamente como, por exemplo, caso o aparelho perca contato com o controle remoto.

"Se perder a comunicação entre o controle e o helicóptero, ele liga o GPS Hold, vai ficar parado onde está. Vai subir a 20 metros de altura e voltar em linha reta para o ponto de decolagem e pousar devagar. Se o vento levar ele para um lado, o computador pensa e leva ele de volta para a coordenada", conta Luis Neto.

Mas o cérebro dos drones também pode ser programado para ações mais complexas e interessantes. Marino dá o exemplo de que é possível colocar um chip em uma pessoa e o drone seguirá aquele chip apontando a câmera para aquele ponto.
Além do controle remoto, alguns drones possuem câmeras. As imagens podem ser vistas em uma tela ou em óculos e, aí, a sensação é ainda mais legal... No monitor ou nos óculos, o usuário tem informações como altitude, distância e até inclinação do drone em voo.

Além do uso militar, as filmagens com os drones são usadas para detecção de pragas nas lavouras, na perseguição de fugitivos, controle de fronteiras e até no monitoramento de usinas nucleares. Mas, é claro, tem quem use por pura diversão.

Aplicação é o que não falta no uso dos drones. Na Inglaterra, uma famosa marca de pizzas apresentou um vídeo em quem um drone – ainda em fase de testes – entrega uma pizza a mais de seis quilômetros de distância. Há quem duvide da façanha devido a interferências e controle de voo quando o drone já fugiu do campo de visão do usuário. Porém os mais otimistas acreditam que muito em breve vamos estar cercado de drones por todos os lados; levando e trazendo encomendas... será?!

logo abaixo desta matéria, você encontra o link para ver o teste do voo da pizza; aproveite e deixe sua opinião nos comentários. Será que em um futuro próximo esses objetos voadores agora identificados vão mesmo fazer parte do nosso dia a dia?!

SSD x HD: saiba como deixar o computador mais rápido.

"A probabilidade de falha é uma das principais vantagens. Muitas pessoas perdem informações caso o HD caia no chão, esta probabilidade de perder dados é muito grande. Já com o SSD, sem nada mecânico, isso não existe, porque as informações são armazenas em microchips", diz Gerardo Rocha, dir. executivo da Kingston Technology.
"Quando você avalia o desempenho do computador pelo processador e pela memória, temos evoluído. A frequência da velocidade atende a necessidade do processador. O HD se mantém igual. Quando você olha todos os componetentes do computador, aquele que não tem evoluído quanto à velocidade é o HD. É o mais devagar. e, portanto, se torna um gargalo no desempenho", completa Gerardo Rocha, dir. executivo da Kingston Technology.

domingo, 3 de agosto de 2014

Qual é a hora certa de apresentar as crianças à tecnologia?


O Gabriel é fanático por joguinhos e também bastante ágil; sabe usar a senha para destravar o aparelho, trocar de aplicativos e até tirar fotos! A Laura vai além dos jogos; ela já tem perfil no Facebook e usa o tablet que ganhou no final do ano passado também para ouvir música, ver filmes e até para se comunicar.

Mas será que existe uma hora certa para esse primeiro contato? O Gabriel e a Laura aprenderam a brincar no smartphone antes mesmo de falar ou andar. A psicóloga Andréa Jotta explica que esse “timing” depende muito do estilo da família; quanto mais conectados forem os pais, mais cedo os filhos terão contato com a tecnologia. Mas outro fator também facilitou bastante a entrada dos pequenos no mundo “hi-tech”.

"De uns dois anos para cá, temos visto a entrada das crianças na tecnologia graças à tela de toque. Se antigamente eles precisavam ter entre 7 e 8 anos para poder digitar e chegar onde elas querem. Com a tela touch é só tocar. Por isso, tem crianças muito pequenas usando touchscreen", afirma a psicóloga Andréa Jotta, do NPPI (Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática) da PUC-SP.
A relação entre crianças e tecnologia divide opiniões, mas segundo a psicóloga, não tem porque proibir. As mães do Gabriel e da Laura concordam, mas também entendem que é preciso haver certo controle sobre esse uso; mais do que isso, o ideal é sempre expor a criança a diversos tipos de estímulos, diversificar suas atividades e incluir o uso da tecnologia apenas como uma pequena fração dos seus dias. A Laura tem tanta coisa pra fazer que nem pensa em ficar muito tempo jogando ou conectada.

"O que a gente vê como prejudicial é o uso frequente. No nosso núcleo de pesquisas, não chegamos a mapear um uso excessivo que aconteceu porque usou uma vez ou outra", explica a psicóloga.

Além do tempo de exposição, é preciso controlar também o que essas crianças fazem no mundo digital. Seguro, nós sabemos que não é...e, mais do que isso, a maior parte dos aplicativos disponíveis é voltado para adultos.

"Vale a pena acompanhar o uso pelo menos até os 16 anos. O problema não é dá, é largar. A partir do momento que você dá este presente para a criança, é a entrada deste jovem na virtualidade. Tem que ser acompanhado e educado, como se faz na vida presencial", conta a psicóloga Andréa Jotta.

O futuro dessa geração que já nasceu conectada é tema recorrente de discussões não só entre mães e pais, mas entre psicólogos e educadores. A maioria acredita que, se controlado, o uso da tecnologia contribui bastante para o desenvolvimento do raciocínio da criança. Mas o fenômeno é novo e ainda não existe pesquisa suficiente sobre essa relação; principalmente aqui no Brasil.

Doze anos atrás, o país viveu um “boom” da internet com a popularização da banda larga. Ou seja, já existe uma geração que foi exposta à tecnologia de alguma forma desde muito pequenos. O Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da PUC de São Paulo avaliou duas vertentes desses jovens; primeiro os que conseguiram introduzir a tecnologia naturalmente em suas rotinas sem abrir mão das outras atividades.

 "Alguns pais conseguiram incluir a tecnologia na rotina das crianças, que hoje são pré-adolescentes. Elas precisam fazer a lição, comer, dormir, conviver com a família e usar a tecnologia. Nas famílias que conseguiram neste uso adequado, sem abuso e sem prejudicar a vida cotidiana, as crianças se acostumaram com a tecnologia com naturalidade, mais até que os adultos", conta a psicóloga.

Já os que usaram em excesso; sem controle, explica a psicóloga, apresentaram alguns problemas difíceis de reverter, como a falta de interesse por esportes ou qualquer outra atividade física, desinteresse pela escola e até isolamento – o que pode ser considerado grave no desenvolvimento de uma criança.

O assunto é delicado, mas ao que tudo indica, se a tecnologia simplesmente fizer parte da vida da criança e não dominá-la, é algo que só traz benefícios. O detalhe importante é que não cabe aos pequenos decidir o que é bom ou ruim, mas aos pais, que precisam entender que o mundo mudou e que a tecnologia é cada vez mais presente nas nossas vidas. E você, o que acha dessa história? Apoia ou condena o uso da tecnologia por crianças? Será que existe uma idade certa? Participe dessa saudável discussão e deixe seus comentários no http://tecnologiapassoapasso.blogspot.com.br

Lembra como é a vida longe da internet?

No dia primeiro de maio deste ano, o jornalista norte-americano Paul Miller ressuscitou; e essa história não tem nada a ver com milagres. Na verdade, ele nasceu de novo digitalmente. No ano passado, Paul encarou o desafio de simplesmente se desconectar – passou um ano offline, sem qualquer acesso à internet.
Durante os 365 dias longe da web, Paul continuou trabalhando, escrevendo principalmente sobre sua experiência no mundinho desconectado. Em alguns momentos, relatou euforia, afinal, sentia-se livre, sem sequer o “chato” do smartphone para incomodar com atualizações o tempo todo; ele conseguia administrar melhor seu tempo e chegou até a melhorar seu desempenho na leitura.
Por outro lado, Paul perdeu contato com muita gente e deixou de ser relevante para as pessoas. Descobriu que sem internet é mais difícil encontrar pessoas. Chegou a ficar deprimido e quase sem vida social. No final das contas, sua principal conclusão foi de que não é o meio – neste caso a internet – que está errado, mas sim a nossa relação com ela; a forma que a usamos.
Sem qualquer inspiração no americano, o brasileiro Guilherme Valadares – também jornalista – abdicou não da internet como um todo, mas da maior rede social online: o Facebook. Apesar de trabalhar com web, ele descobriu que a rede social não era essencial para sua vida e, pior: ele estava ficando viciado na plataforma. Para completar, havia sensação de que a maior parte de toda aquela informação era totalmente desnecessária.
"Essa percepçãpo de muita web e de muita perda de tempo me fizeram cansar, e e aí resolvi 'matar 'o Facebook", diz Guilherme Valadares, diretor de conteúdo do Papo de Homem.
Gulherme não vê o Facebook como algo maléfico ou ruim, mas assim como Paul Miller, acredita que o maior problema está na forma como nós usamos a rede social.
Difícil negar e quem conhece sabe. Qualquer um fica meio atordoado com a avalanche de informações novas cada vez que a acessa o Facebook. A possibilidade de bisbilhotar a vida alheia sem que ninguém saiba também é bastante atraente para muita gente. E isso tudo é viciante. Pesquisas recentes dão conta que um em cada três usuários do Facebook mantém uma relação de vício com a plataforma.
"Quando todo mundo está viciado, ninguém percebe. É como se estivéssemos em uma casa, com todo mundo louco, e ninguém percebe", compara.
Outra coincidência com Miller é que Guilherme também perdeu contato com muita gente, mas ele acredita que essas pessoas que “sumiram” não faziam grande diferença em sua vida. O outro lado da moeda é que, desconectando da rede social, ele intensificou o contato com os amigos mais próximos e não só virtualmente.
Prestes a completar um ano que assassinou seu perfil no Facebook, Guilherme se diz totalmente aberto a voltar para a rede social algum dia. "Só não gostaria que me sugasse em vez de me catapultar", afirma.
Sem querer ser chato ou xiita, Guilherme não incentiva ninguém a sair do Facebook ou qualquer outro serviço online; muito menos da internet. No entanto, diz que a maioria das pessoas que conhece sente que gasta mais tempo do que gostaria com redes sociais. E se tivesse que dar um empurrãozinho...
"Se algém me procurasse, diria: desliga logo e vê como é. Não é tão dolorido. Quando se tem um corte muito abrupto, realça muito o que se busca, que é ter um outro olhar sobre sua presença social", diz.
O próprio Facebook tem uma ferramenta para que você não precise pensar muito caso queira arriscar. Quando você desativa seu perfil na rede social pela primeira vez, ele não é apagado. Existe um mecanismo que mantém todas suas informações e configurações intactas por até duas semanas; é o tempo que eles te dão caso você decida mudar de ideia.
E você, o que acha das decisões de Miller e Guilherme? Concorda que perdemos muito tempo em redes sociais? Será que errada mesmo é a maneira que utilizamos a internet e também as redes sociais? Participe, deixe suas opiniões nos comentários... e caso tome alguma decisão mais drástica, conte pra gente... Ah, em inglês, disponibilizamos também o link com a história do Paul Miller; acesse e confira.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

CES: Conheça a Caroline, o robô que vai para qualquer lugar

"Ela tem um iPad com uma simples interface equipada com um mapa da feira. Basta tocar em qualquer lugar para aonde queira ir e ela simplesmente aparece lá", explica Youssef Saleh, da iRobot. "Nós usamos múltiplos sensores tecnológicos. O robô tem habilidades autônomas que combinam laser, 3D e Sonar e vai a qualquer lugar sem a ajuda das pessoas", afirma.

CES 2014 destaca carros conectados, startups e invasão chinesa.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Yahoo! caminha para se transformar em empresa de mídia

CES: TVs Ultra HD com tela curva roubam a cena.

Casas inteligentes controladas por apps se aproximam da realidade.

"Quantas vezes você estava no escritório, tinha um jantar para fazer, e pensou: "Nossa, não sei o que eu tenho na geladeira?" Agora, imagine a possibilidade de consultar através do seu celular o que tem na geladeira e, naquele momento, acessar um site que te dê dicas sobre o que você pode cozinhar. Ou então, se precisar fazer a compra, já ter cadastrado no seu celular e ver, com base no estoque que você tem em casa, o que está faltando e fazer a compra que vai direto para a sua casa", analisa Pablo Vidal / diretor de marketing da LG.
"Todos os eletrodomésticos, junto com celulares e TV, vão criar um conjunto de experiências totalmente diferentes para o consumidor. Você vai poder sair e praticamente controlar tudo o que está acontecendo através do celular e internet sem problema nenhum. É disso que estamos falando! Algo supersimples que traz uma grande mudança na vida dos consumidores", enaltece Vidal.  

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Leitor de íris quer substituir o uso de senhas.

CES: Indústria dos carros "acorda" para a tecnologia

Entenda os riscos de usar celular durante o voo.

"A inteferência eletromagnética não é algo matemático. Acontece de vez em quando e em determinadas circunstâncias", explica Jenkins.
A Agência Nacional de Aviação Civil, parceira da agência norte-americana, disse em entrevista ao http://tecnologiapassoapasso.blogspot.com.br que o Brasil também deve seguir o exemplo e liberar o uso de alguns gadgets durante pousos e decolagens, mas ainda não há data definida para isso.

sábado, 12 de julho de 2014

Telas de TV: existe tamanho ideal?


E se tamanho for mesmo documento? Pelo menos é nessa máxima que as fabricantes de TV estão apostando para recuperar os recentes prejuízos. No início do ano, em Las Vegas, uma das tendências mais evidentes que obervamos na CES foi o domínio das TVs com telas grandes. Grandes, mesmo; a maioria com mais de 60 polegadas. 

"Essa é uma tendência mesmo: os consumidores estão procurando e a gente está atendendo. primeiro por uma questão de preço. Os preços de telas maiores ficaram mais acessíveis. Cinco anos atrás você comprava uma 32 polegadas. Hoje você já consegue ter modelos de 47 polegadas no mesmo patamar de preço", diz Rafael Gris, gerente de produtos e televisores da LG.

Além do tamanho, as TVs também estão evoluindo em questão de qualidade. Hoje o Full HD já é praticamente padrão para os aparelhos de tela plana. Mas depois do HDTV, a sigla do momento é o UHDTV – Ultra High Definition TV. Com resolução de até oito vezes o Full HD, as cores e profundidade de imagem realmente impressionam. Mas, detalhe: impressionam se você estiver perto da tela; de longe a diferença não é assim tão surpreendente. 

Entenda: uma TV Ultra HD – ou 4K – tem oito milhões de pixels na tela; quatro vezes mais que os dois milhões de pixels de um aparelho Full HD. Caso você não se lembre, pixels são os pontos luminosos que formam as imagens. Assim, com esse grande número de pixels a resolução é tão alta que o olho humano se torna praticamente incapaz de identificar os quadradinhos – os pixels – e a qualidade realmente salta aos olhos.

"Quando você chega mais próximo você tem mais pixels, eles estão mais juntos. Você consegue ver essa riqueza de detalhes, você não vê tanto espaço entre um pixel e outro", afirma Gris.

Agora, muita gente pode lembrar os alertas da vovó e dizer: mas não faz mal ficar assim tão perto da TV? Para acabarmos de vez com esse mito, conversamos com um oftalmologista super ligado em tecnologia; preste bem atenção no que ele disse.

"Isso é um medo irracional da luz. Porque o que a televisão produz, o que os LEDs da televisão produzem e mesmo o que o raio catódico produzia é luz. Luz visível. E a luz visível não faz mal nenhum pra gente. A natureza dotou a gente de um mecanismo de filtrar as radiações nocivas até certo ponto e aproveitar a radiação boa. A luz é o que faz a gente enxergar e interagir com o mundo. O que é luz não é ruim. O que não é luz visível pode ser ruim. A princípio: o que vem da televisão como luz visível, do cinema e do computador é luz boa. É normal, não faz mal nenhum. Nem ficar muito tempo exposto faz mal pro olho, nem ficar pouco tempo exposto poupa o olho", afirma o oftalmologista Paulo Schor.

Essa coisa de que muita TV faz mal para os olhos não existe. Muito perto ou muito longe? Tanto faz: não faz mal e ponto. Agora, falando em telas grandes, observe a situação da próxima vez que for ao cinema: quais são as últimas fileiras a serem ocupadas? As primeiras ficam sempre por último? Ninguém quer ficar tão perto de uma tela imensa e ter que ficar navegando os olhos para poder enxergar toda a imagem. E ainda que não faça mal à saúde dos olhos, sentar muito perto de uma TV pode, sim, causar certo desconforto em algumas pessoas.

"Quanto mais perto a gente estiver de uma tela, mais convergência a gente tem que dar no olho da gente e mais esforço de focalização a gente tem que fazer. E se eu já tiver uma deficiência de convergência ou de focalização eu posso ter uma coisa que se chama astenopia, que é uma sensação de peso nessa região frontal. E isso é uma sensação: parou, resolve. Igual frio. Não faz mal pro olho da gente", diz Schor.

Depois dessa conversa com o dr. Schor derrubamos todas aquelas fórmulas de distâncias ideais para assistir TV de diferentes tamanhos. Ou seja, é, sim, possível ter uma TV de tela grande em um espaço relativamente pequeno. A questão agora é gost.! O ideal mesmo é encontrar uma distância em que você possa enxergar a tela inteira e – ao mesmo tempo – possa usufruir de toda a qualidade que seu aparelho oferece.

Agora, mudando um pouquinho de assunto, muita gente também tem dúvidas em relação à luz de tablets, smartphones e até computadores. Será que alguma delas faz qualquer mal aos olhos? Bom, segundo o dr. Schor, em relação à tecnologia podemos praticamente generalizar e dizer que “nenhuma tecnologia faz mal à saúde dos olhos”.

"Eu acho que diria isso, mesmo porque antes de os aparelhos irem pro mercado a gente tem uma regulação absurda. Tudo que emite luz, a princípi visível, não é uma coisa que a gente tem que ter medo. A não ser que os fabricantes falem: isso pode ser danoso em uma exposição maior. Mas os eletroeletrônicos que estão à venda nas melhores casas do ramo não são maléficos pro olho", sentencia o doutor Schor.

Mitos derrubados, então agora aproveite para conhecer mais sobre as novas TVs Ultra HD. Logo abaixo do vídeo desta matéria separamos links para você conferir os principais lançamentos da CES e também uma matéria que explica melhor o que é o 4K; fique ligado: você ainda vai ouvir falar muito sobre ele por aqui.

Solte a voz com sites de karaokê online.

Diz o velho ditado: quem canta, males espanta. E, mais do que isso, hoje quem canta até conhece gente nova e faz amigos na internet. Recentemente, Clicia e Fernando se conheceram cantando. Hoje, eles formam uma bela dupla de cantores de karaokê.
"É bom para a gente passar o tempo, curtir e conhecer gente nova", explica o vocalista Fernando Biagio, que conta que os sites de karaokê também são redes sociais. "Mas tem toda a parte da competição e da batalha, que é muito interessante e nos intriga a acessar, conhecer mais pessoas e brincar mais", completa.
Diversos sites – a maioria internacional – oferecem o serviço totalmente gratuito: karaokê online. Tudo que você precisa, além do computador e do microfone, é de um pulmão e cordas vocais fortes; depois é só soltar a voz.
Além de oferecer milhares de canções (mais ainda nas versões pagas), esses serviços se tornaram verdadeiras redes sociais de cantores amadores e profissionais dos quatro cantos do mundo.
"Tem pessoas de outros países, às vezes profissionais da noite, duplas sertanejas... bastante diversidade de pessoas", ressalta a cantora Clicia Madden.
Em alguns sites há ainda a possibilidade de desafiar os amigos ou até mesmo qualquer desconhecido. Nas batalhas de karaokê virtual, você tem um tempo determinado para disputar a melhor pontuação da música escolhida. E, não se preocupe, ainda que quase todas as músicas estejam em inglês, a pronúncia é o que menos conta nessa hora.
Fernando Biagio conta que o sistema não se preocupa muito com palavras. "É mais a afinação. Então quem for mais afinado e cantarolar melhor vai fazer mais pontos e vai ser o vencedor da batalha", afirma.
Baseados em um projeto internacional, Clicia e Fernando foram além do karaokê virtual. Eles são os responsáveis por um projeto brasileiro que reúne a voz de diversas pessoas cantando uma mesma música. Na hora de editar, cada um fica com uma parte da canção e a ideia é uma só.
"É muito dífícil. A gente ainda não tem a ferramenta para unir várias vozes, só a dupla e a gente pode se unir e fazer um negócio divertido", conta Clicia.
Mas esta não é a única utilidade dos serviços de karaokê online. "Eu utilizo muito como meio de divulgação da minha banda e dos meus projetos", explica Biagio.
Milhões de pessoas em todo o mundo já “espantam seus males” ou simplesmente se divertem cantando em frente ao computador. Tem até aplicativo de karaoke pra smartphones! Se você também é afinado ou quer tentar a sorte, nós separamos os links dos serviços de karaoke online mais populares da web. Os endereços estão logo abaixo do vídeo desta matéria. Confira, saia cantando e divirta-se...

Gameficação: como aproveitar os jogos eletrônicos na educação.


O uso de games na educação veio suprir a necessidade que os alunos têm de informação rápida e dinamismo também na hora de aprender. A tendência é ditada por um novo conceito, que alia a experiência dos jogos eletrônicos à pedagogia; estamos falando da gameficação.

"A ideia da gameficação é usar os princípios do design de games, como interação, colaboração, como nos games multiusuários, nos quais é necessário formar times com pessoas de outros países, para usá-los na educação. Isso serve para tornar uma aula mais lúdica, presencial ou à distância, que pode incluir o uso de um game", explica João Mattar da Universidade Anhembi Morumbi.

O interessante é que a gameficação pode até vir separada da tecnologia. Segundo o professor, é possível ter uma aula totalmente baseada no conceito dos games sem necessariamente usá-los na sala de aula. Por outro lado, uma aula cheia de apelos tecnológicos pode se tornar realmente chata se o professor não souber conduzi-la.

De qualquer forma, o melhor resultado da gameficação na educação é quando teoria e tecnologia se unem; aí então surgem os resultados mais interessantes.

"O aluno sente naturalmente. Às vezes ele mora longe ou trabalha longe, se desloca até a universidade e, se ficar apenas ouvindo o professor falar, ele dorme. É natural. Quando a aula é dinâmica e interativa, ele aproveita bastante e se envolve. Um dos princípios do design de jogos é ter atividades interativas para atrair o usuário, porque se o jogo for chato ninguém vai jogar", explica Mattar.
Ainda tem muito professor que resiste à tecnologia. Mas grande parte já viu que o uso da tecnologia na educação é um caminho sem volta e cheio de oportunidades e possibilidades.

Mas, aí vem outro desafio: as instituições de ensino também precisam entender essa importância e treinar seus professores.

"Precisa de um trabalho de formação de professores para uso de tecnologias em geral, não apenas para games. Repensar as aulas precisa ser feito no horário de trabalho, entre os semestres, quando os professores têm as reuniões. O professor precisa ter essa formação contínua, porque as tecnologias mudam muito rápido e a gente não acompanha" conta o professor da Anhembi Morumbi.
Quando a gameficação e a tecnologia são usadas com base em conceitos pedagógicos todo mundo ganha: o professor ganha com uma aula mais atrativa e dinâmica; o aluno ganha e, consequentemente, a própria instituição ganha – principalmente reconhecimento.

"É uma ferramenta dentra de várias que professor tem para utilizar. Ele pode utilizar ferramentas tradicionais e não usar tecnologia em algumas atividades. O professor pode ter atividades práticas, com hands-on, que podem se gameficados mas tem um objetivo. Isso é importante: não adianta querer gamificar tudo, porque também fica chato. A pessoa não joga videogame o dia inteiro. Alguns morrem jogando 24 horas sem parar, mas normalmente é um elemento a mais na vida da pessoa", conclui João Mattar.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

O que é melhor para você: câmera fotográfica ou filmadora?

A verdade é que os dois equipamentos são bastante parecidos, ainda que tenham sido desenvolvidos com propósitos diferentes. Mas o que será que é melhor: uma filmadora que tira fotos ou uma câmera fotografa que grava vídeos? A gente decidiu testar e convidamos o Mauro, um fotógrafo profissional, para nos acompanhar e comparar dois modelos. Como cenário, escolhemos o Ceagesp, aqui em São Paulo...
A maioria das câmeras fotográficas digitais também faz vídeos hoje em dia; muitas, inclusive, em “Full HD”. Mas vale prestar atenção nas configurações e funções oferecidas. Claro, a câmera fotográfica é pensada para quem vai – principalmente – tirar fotos; assim, normalmente os recursos mais importantes são voltados para a fotografia. As funções de filmagem costumam ser mais básicas, afinal esta não é mesmo a especialidade do equipamento. O mesmo acontece do outro lado; as filmadoras costumam trazer controles de luz e vídeo, mas menos funções fotográficas.
Na maioria dos modelos de câmeras fotográficas, o zoom para gravar vídeos é digital e não óptico. Isso significa que a lente não aproxima a imagem, mas a amplia através de um software interno – o que significa perda de qualidade. Já nas filmadoras, por menores que sejam, a gente não consegue ver, mas o conjunto de lentes é muito maior e o zoom oferecido é óptico, garantido mais qualidade e muito mais profundidade mesmo quando aproximamos bastante o objeto filmado. Algumas filmadoras também trazem o zoom digital, mas sempre com o óptico como primeira opção.
A filmadora também tira fotos; e o que chamou nossa atenção foi que no modelo testado, com apenar um clique é possível tirar fotos enquanto grava – bem legal. A qualidade das câmeras era equivalente, mas à noite, tanto nas fotos quanto nos vídeos, a filmadora se saiu melhor. Isso, sim, surpreendeu.
O formato é outra coisa que faz muita diferença, assim como o acesso aos controles enquanto grava. A filmadora, além de o visor móvel ser muito útil para fazer cenas mais altas ou mais baixas sem ter que se contorcer tanto, tem melhor acesso às funções enquanto grava...
Talvez a grande diferença fique mesmo por conta do áudio. Enquanto as filmadoras possuem microfones de alta qualidade, já que sua função principal é filmar – e com áudio –, as câmeras fotográficas possuem um microfone pequeno e de baixa potência, o que faz muita diferença caso você queira usar o áudio ambiente.
No final das contas, se tivesse que escolher apenas um equipamento, adivinha o que escolheu o Mauro?!