terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Entenda por que seu smartphone esquenta tanto.

Se você tem um smartphone, não é surpresa dizer que o aparelho esquenta com frequência; às vezes até demais. Quem se incomoda com as altas temperaturas, vive colocando o celular na frente do ar condicionado para esfriar o dispositivo. A gente foi conversar com um especialista para entender: primeiro, por que os smartphones esquentam tanto? E, segundo, o que fazer quando eles ficam tão quentes?
Com o avanço da tecnologia móvel, os smartphones mais modernos se tornaram verdadeiros super computadores. São diversos núcleos de processamento, sistema operacional, núcleo de processamento gráfico, GPS... e todo esse poder computacional demanda muita energia que, quando liberada, esquenta o aparelho. Mas, ao contrário do seu computador: aqui não tem sistema de refrigeração, a famosa ventoinha… Cá entre nós, não ia combinar muito, não é? Brincadeiras à parte, é bom saber que a alteração de temperatura dos componentes internos do smartphone é completamente normal.
Basicamente dois fatores são responsáveis pelo aquecimento dos smartphones. O primeiro é a própria eletrônica embarcada no aparelho e o uso excessivo que fazemos dela o tempo todo. Para se ter ideia, um smartphone de última geração tem entre 30 e 40 milhoes de transistores na sua arquitetura. Transistores, pra quem não conhece, são como interruptores – ligam e desligam o tempo todo cada vez que um processo é iniciado ou encerrado.
O segundo fator responsável pelas altas temperaturas dos smartphones, como muita gente já devia estar imaginando, são as baterias, que em cada processo de carga e descarga também liberam energia em forma de calor.
Somando esses dois fatores, eletrônica mais bateria, a fonte de calor é mesmo grande e pode facilmente chegar aos 50 graus centígrados. O lado bom disso tudo é que hoje, felizmente, toda essa variação de temperatura é prevista e controlada. Aparelhos mais modernos trazem inclusive um termômetro interno; assim, se o smartphone ultrapassar a temperatura limite estipulada pelo fabricante, o dispositivo desliga automaticamente para evitar danos ou riscos ao usuário.
Como dissemos logo no início, os smartphones são projetados para trabalharem com esse aquecimento e resfriamento normalmente, sem qualquer intervenção do usuários. Mas incomodada com as altas temperaturas, muita gente costuma colocar o celular na frente do ar condicionado ou, os mais extremos, até na geladeira...pois saiba que isso não é uma boa ideia e pode diminuir a vida útil do seu aparelho.
Ou seja, por mais que seu smartphone esquente e incomode, o melhor é não fazer nada! Se ele ultrapassar a temperatura limite de segurança, certamente desligará automaticamente para evitar problemas maiores. Ainda assim, se preferir, há duas coisas que você pode fazer para controlar um pouco esse super aquecimento: a primeira é desligar o celular por alguns minutos quando ele esquentar demais; e, segundo, administrar melhor seus aplicativos e fechar os apps desnecessários rodando em segundo plano – eles e o consequente abre e fecha dos transistores contribuem bastante para elevar a temperatura do dispositivo.

Tecnologia vai para o chão da obra e revoluciona a construção.

Uma verdadeira construção virtual; não se engane, não se trata mais de uma mera respresentação de um projeto em 3D. O BIM – Building Modeling Information – ou em tradução literal “Informação do Modelo de Construção” é uma metodologia de projetos 100% digital e integrada. Se antes toda informação técnica dos projetos estava em plantas e cortes 2D; agora está tudo em três dimensões. A plataforma de desenvolvimento é muito mais avançada do que os simples modelos 3D – que até então, tinham propósito meramente visual.

Antes de chegar ao chão da obra, todo o projeto da construção precisa ser desenhado dentro da metologia BIM com todas as informações necessárias. Vale lembrar que uma construção é constituída de vários projetos: arquitetura, estrutura, instalações elétricas, ar condicionado, tubulações, hidráulica e por aí vai. Para que exista um ganho real em toda a cadeia, todos os “N” projetistas precisam modelar dentro da plataforma BIM. Por fim, os projetos são integrados e toda informação fica unificada em um único modelo 3D – como dissemos, uma verdadeira construção virtual.

Este escritório de arquitetura em São Paulo foi um dos primeiros do país a adotar a tecnologia BIM no desenvolvimento de todos seus projetos. O ganho no tempo de execução foi imediato, mas o investimento tanto no software quando nos computadores para rodarem a aplicação foi grande – afinal, não é qualquer máquina que suporta o BIM.

Com o projeto todo da construção feito em BIM, um aplicativo para dispositivos móveis, permite que o modelo 3D com literalmente toda informação necessária para cada tarefa é levado para o canteiro de obra.

Até hoje, no canteiro de obras, tudo era feito meio que “de cabeça” do que o funcionário tinha visto do projeto ou ainda com dezenas de papéis enrolados debaixo do braço. Com a ferramenta disponível em uma plataforma móvel – mais precisamente em um tablet – desde o engenheiro que trabalha no projeto dentro do escritório até os encarregados e trabalhadores em campo, todos têm acesso a todas informações da construção em tempo real.

O uso do BIM é uma tendência mundial no mundo da construção. Além de reduzir custos, erros e tudo o que mencionamos há pouco, só para se ter uma ideia, esta obra toda – que tem seu projeto todo baseado na metodologia BIM – vai levar apenas 18 meses para ser concluída! Hoje ela está assim; mas o primeiro tijolo foi colocado em janeiro. Dá pra se ter uma ideia da velocidade de evolução da obra. Aliás, informação e tecnologia caminham de mãos dadas e prometem transformar muitos outros setores daqui pra frente – a construção é só mais um deles.

Carregadores sem fio: mais um cabo com os dias contados no nosso dia a dia.

Imagine se toda vez que fôssemos acessar a internet pelo celular precisássemos conectar um cabo de rede no aparelho? Impraticável se buscamos mobilidade! As conexões sem fio como o Wi-Fi já resolveram esse problema há bastante tempo. Mas um dos fatores mais críticos dos dispositivos móveis e que nos aflige diariamente continua dependente de cabos: a energia. A boa notícia é que uma nova tendência de carregamento sem fio está próxima de se popularizar; ou seja, estamos prestes a nos livrar de mais um fio...o da tomada!
A transmissão de eletricidade sem fio é estudada há mais de 100 anos. No final do século 19, o engenheiro croata Nikola Tesla mostrou a transmissão de eletricidade por indução magnética funcionando exatamente como ainda é hoje. O grande avanço na tecnologia foi como fazê-la operar de forma eficiente e segura. O princípio do carregamento sem fio é a indução eletromagnética. Funciona assim: no transmissor, ligado a uma fonte de energia, a corrente elétrica passa através de uma bobina – um rolo de arame – e gera um campo magnético. Quando esse campo magnético atinge uma outra bobina no receptor (no smarphone, por exemplo) uma corrente elétrica é gerada oferecendo energia para carregar a bateria daquele dispositivo.
Até pouco tempo atrás, um dos maiores desafios para popularizar o carregamento sem fio em dispositivos móveis era a necessidade de essas duas bobinas – no emissor e no receptor – estarem perfeitamente alinhadas. Isso dificultava atingir o principal benefício que o carregador sem fio promete: comodidade e praticidade. Mas agora, a indução magnética foi substituída por uma ressonância magnética em campo próximo. É verdade, o nome parece bastante complicado, mas o novo formato de transmissão de energia sem fio simplificou bastante as coisas...
Outro obstáculo que começa a ser superado para uma maior adoção dos carregadores sem fio é a distância suportada entre a fonte e o aparelho. Atualmente, elas são pequenas – na maioria dos carregadores, o dispositivo precisa ficar praticamente colado na fonte para funcionar. Isso porque, na medida em que o dispositivo se afasta, o campo magnético rapidamente se dissipa e deixa de funcionar.
A recente substituição da indução pela ressonância magnética já permite distâncias maiores entre transmissor e receptor. No início do ano, o Kitchen Working Group apresentou um carregador próprio alimentado um processador e um smartphone a três centímetros de distância. Isso vai permitir que o carregador sem fio seja integrado a novos objetos como, por exemplo, móveis e até em paineis de carros. No Reino Unido, 50 lojas do McDonalds e outras 10 do Starbucks já oferecem estações de carregamento sem fio mais modernas também.
Mais um obstáculo é que como em quase toda tecnologia, existem diferentes padrões de carregadores sem fio. Outra boa notícia é que já foi criada uma aliança entre diversas empresas para desenvolver um padrão único e universal. Assim, qualquer carregador promete funcionar com qualquer dispositivo, independente da marca – dando mais sentido à tão prometida comodidade e praticidade da tecnologia.

Ao que tudo indica, nossa ansiedade em saber se a bateria do celular vai aguentar até o final do dia está com os dias contados. Com carregadores sem fio de fácil acesso, seja na mesa do trabalho, no painel do carro ou no seu criado mudo, o dispositivo estará sempre carregando um pouquinho. Resultado: um fio e uma ansiedade a menos no nosso dia a dia. Aliás, se fios e cabos incomodam muita gente, aproveite para conhecer uma nova tecnologia que promete distribuir a eletricidade sem fio dentro das nossas casas. Nós entrevistamos um dos fundadores da WiTricity, a startup que desenvolveu a tecnologia nos Estados Unidos. O link está logo abaixo do vídeo desta matéria no nosso site; confira!

Sem as mãos: conheça o caminhão brasileiro 100% autônomo.

Talvez só de olhar a sensação não seja a mesma, mas andar em um caminhão deste tamanho sem ninguém sentado no banco do motorista é uma experiência que exige, no mínimo, muita confiança na tecnologia. Nós demos algumas voltas neste modelo 100% autônomo desenvolvido em uma parceria entre Escola de Engenharia de São Carlos, da USP, e a Scania. Foram dois anos de pesquisa e um investimento de um milhão e duzentos mil reais para chegar a este protótipo. Já existem vários protótipos como esse rodando mundo afora. Nos Estados Unidos, por exemplo, um caminhão autônomo já percorreu milhares de quilômetros em estradas de verdade… Um dos fatos mais interessantes desse aqui é que ele foi totalmente concebido e configurado no Brasil, por engenheiros e cientistas brasieliros. Isso, é claro, facilitou o nosso trabalho de tentar esmiuçar os detalhes tecnológicos que movem esse grandalhão.
O caminhão recebeu uma série de itens para que o sistema de automação fosse capaz de controlar todos os movimentos. Em uma primeira etapa, pequenos motores foram acoplados para atuar na barra de direção e nos freios; e um circuito eletrônico foi instalado no comando do acelerador do caminhão para controlar a velocidade.
Na etapa seguinte vieram os sensores. Na frente do caminhão, radares e um par de câmeras em estéreo são responsáveis pela detecção de obstáculos à frente. Essas câmeras simulam o olho humano, captando simultâneamente duas imagens, o que forma uma visão 3D capaz de estimar a profundidade e a forma dos objetos adiante. Um sensor na barra de direção registra os movimentos no volante e as antenas GPS de alta precisão no topo da cabine dão a direção para o caminhão...
O maior desafio dos pesquisadores, no entanto, foi desenvolver algoritmos e softwares inteligentes o suficiente para interpretar, em tempo real, todas essas informações vindo dos sensores. Foi mais ou menos como substituir o cérebro do motorista por um computador. Ao captar as informações do radar, das câmeras e do GPS, o sistema precisa interpretá-las e realizar o comando certo para a manobra em frações de segundo – acelerar, fazer uma curva ou frear.
Apesar de ser assim, tão independente, o objetivo do caminhão autônomo não é substituir o ser humano; longe disso.
De qualquer forma, a partir do momento que mais tecnologia foi embarcada no veículo, a segurança dos passageiros aumentou bastante.
Por se tratar de um protótipo, o caminho para um veículo autônomo de grande porte como este ir para as ruas é longo. Mas o projeto mostra o que é possível ser feito com segurança e abre caminho para novas pesquisas sobre o transporte inteligente, uma tendência mundial irreversível. Só assim, com testes e experimentação, novas tecnologias podem surgir para que a realidade dos autônomos cheguem mais próximo do nosso dia a dia.
A história dos carros e dos caminhões autônomos está apenas em seus primeiros capítulos. Pode ter certeza: em alguns anos, eles serão mais que comuns. E um dos fatores decisivos para a chegada deles tem a ver com a próxima geração da tecnologia cellular, a 5G. Quer saber por quê? Confira no video sobre 5G que preparamos. 

Carros elétricos e a hidrogênio são promessa para o futuro do planeta.

Este ano, a Toyota – maior montadora do mundo – vai lançar oficialmente seu primeiro veículo movido a hidrogênio; o Mirai. Na verdade, será o primeiro produzido em grande escala, afinal Honda e Hyundai já possuem modelos movidos a hidrogênio rodando em alguns países, mas o Mirai deve ser o primeiro do tipo vendido ao público geral.  
O uso do hidrogênio faz total sentido quando pensamos em sustentabilidade, no controle da poluição e na saúde do planeta. O assustador aquecimento global e o ameaçador efeito estufa são alimentados cada vez que compostos de carbono são liberados na atmosfera; e isso ocorre o tempo todo em todo o mundo cada vez que queimamos um combustível fóssil, como o petróleo, por exemplo. Imagina quanto dióxido de carbono não sai desses milhares de escapamentos todos os dias.
O uso de carros elétricos a hidrogênio seria uma ótima saída para aliviar um pouco a Terra de toda essa fumaça tóxica e assassina. O hidrogênio, elemento químico mais abundante da face da Terra – presente em mais de 75% de todo o Universo – pode ser usado de duas formas em veículos automotores. A primeira é em motores a combustão, a exemplo do que já acontece nos carros movidos a gás natural. Dentro do motor, o hidrogênio é queimado junto com o ar e a explosão da reação move os pistões. Mas esta maneira está um pouco ultrapassada. Combinando o hidrogênio com carros elétricos a grande promessa são os motores movidos a célula-combustível.
Para quem não lembra da época do colégio, a eletrólise ocorre, por exemplo, quando colocamos dois fios dentro d’água – um positivo e outro negativo – e a corrente elétrica gerada por eles separa o oxigênio do hidrogênio das moléculas H2O. De volta para o motor, o hidrogênio usado como célula-combustível vem de uma espécie de eletrólise, mas ao contrário.
É importante ficar claro que o hidrogênio em si não é uma fonte de energia! Ele está sempre ligado a outros elementos químicos, como o oxigênio, na água; ou o carbono, no gás natural. Nesses novos motores, há uma célula de combustível onde o hidrogênio se combina com o oxigênio do ar, produzindo água e eletricidade. É como uma bateria, mas em vez de recarregá-la com eletricidade, coloca-se mais hidrogênio para que a reação química possa continuar. A eletricidade liberada pela célula é armazenada numa bateria convencional. De lá, ela alimenta o motor elétrico que move o veículo.
Algumas comparações são necessárias antes de qualquer conclusão. O motor a combustão (com hidrogênio) é muito mais barato do que o motor elétrico a célula-combustível; por outro lado, este motor mais caro é muito mais eficiente do que o convencional.
Cara também é a infraestrutura necessária para a construção de postos de abastecimento. Nos Estados Unidos, para se ter uma ideia, um posto de hidrogênio custa cerca de um milhão de dólares; imagina no Brasil!
Já quando comparado ao carro elétrico convencional, com baterias recarregáveis, o veículo movido a hidrogênio com célula-combustível tem muito mais autonomia. Com um tanque de hidrogênio, é possível rodar quase 800 quilômetros; os elétricos dificilmente ultrapassam os 400 quilômetros.
A solução para diminuir drásticamente a poluição da Terra parece simples; só parece. Hoje, o grande problema é a forma que o hidrogênio é produzido – principalmente usando diversas formas de energia que não são nada limpas (como as termelétricas, por exemplo). Aí o uso do hidrogênio deixa de ser vantagem. De qualquer forma, os automóveis movidos a hidrogênio são uma das principais apostas para o futuro. O novo combustível em carros elétricos resolveria a poluição, autonomia e eficiência energética. Por outro lado, isso tudo custa muito caro.
Para o futuro, uma coisa a gente já tem certeza: nossos carros serão conectados e autônomos; resta saber se eles vão ser movidos a eletricidade ou hidrogênio.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Apps para chamadas de voz ganham força; economize na conta do celular.

Cada vez mais dados e menos voz: este é o futuro da comunicação móvel. Nos Estados Unidos, só no ano passado, enquanto o tráfego de internet móvel cresceu 26%, o total de minutos de voz falados caiu 6%. Na América Latina – inclusive no Brasil – o cenário se repete: uma previsão da consultoria Pyramid Research aponta que o tráfego de dados deve crescer, em média, 10% ao ano entre 2015 e 2020, quando responderá por 60% do faturamento do setor.

Uma das principais razões que contribui para esta nova realidade são os aplicativos “over-the-top”; são aqueles apps que permitem troca de mensagens e até chamadas em vídeo ou VOIP – a voz em forma de dados. Na medida que se tornam mais populares, esses serviços impactam diretamente o consumo de minutos de voz das operadoras. E pra te ajudar a escapar dos caros minutos oferecidos pelas operadoras, separamos os principais aplicativos que oferecem chamadas de voz digital.  
Vale lembrar, se você estiver conectado em uma rede Wi-Fi, a chamada – mesmo que internacional – é totalmente gratuita. Agora se você estiver usando sua rede 3G ou 4G, a chamada vai consumir alguns bytes do seu plano de dados; ainda assim, provavelmente vai sair bem menos do que custa uma ligação normal.
Na área de mensagens do Facebook é possível fazer chamadas clicando no ícone de telefone que fica na parte superior direita dentro do Messenger. Ao clicar, você escolhe para quem quer ligar, define se vai fazer uma chamada de voz ou vídeo e pronto.
O WhatsApp também tem um sistema de ligações bem parecido com o do Messenger. Acima da janela de conversa, ao lado da foto do contato, fica um ícone de telefone. Quando o usuário toca ali o app faz uma chamada para aquela pessoa. Simples assim…e funciona muito bem; nós já experimentamos…
No Viber a opção surge logo na lista de contatos: ao lado de cada nome aparece o ícone de telefone. Ao abrir a janela de um contato, o usuário também vê, em destaque, a opção "chamada gratuita". O aplicativo também conta com uma opção que permite fazer ligações a telefones convencionais através do Viber Out. Para isso, é preciso adicionar créditos, mas as taxas são mais baixas do que aquelas cobradas pelas operadoras. Ligações para celular custa 60 centavos o minuto e, para fixo, sete centavos o minuto; se a ligação for para os Estados Unidos, chamadas para fixo ou móvel custam apenas seis centavos o minuto.
Um dos serviços que mais ajudaram a popularizar o conceito de ligações pela internet foi o Skype. No aplicativo, basta tocar no contato desejado e, lá na parte de baixo, é possível encontrar o ícone de telefone. Na tela principal, também na parte de baixo, há um ícone de teclado. Ali o usuário pode digitar um número convencional para chamadas para telefones fixos e móveis. A exemplo do Viber, é preciso comprar créditos, mas as taxas também são bem mais atraentes que as das operadoras. Para ligações no Brasil, paga-se sete centavos o minuto para fixo e 34 centavos para móvel - para os Estados Unidos sai tudo por cinco centavos o minuto. No Skype é possível adquirir pacotes de 60, 120, 400 ou até mil minutos por mês, especificamente para chamadas fixas ou móveis. Existe até um pacote que permite fazer ligações ilimitadas para fixos no mundo todo por 26 reais por mês.
Para fechar nossa lista, outro app que vem se destacando com boa qualidade de chamadas é o IMO; independente do dispostivo, o aplicativo permite trocar mensagens e também fazer chamadas em voz ou vídeo para amigos e familiares. O funcionamento é bastante similar: escolheu o contato, ícone do telefone, clicou, ligou.
Se você normalmente tem uma conexão Wi-Fi por perto, todas essas chamadas saem totalmente sem nenhum custo – melhor impossível. Usando 3G ou 4G, uma ligação por VOIP consome entre 500 kilobytes e, no pior dos casos, 1 megabyte por minuto. Sabendo a franquia do seu plano e quanto você paga por ele – especificamente a parte de dados – é possível calcular quanto custa o megabyte por minuto. A conta é simples; experimente. Pode ter certeza que vai ser mais barato do que qualquer chamada de voz.

E você? Já economiza com esses aplicativos? Já fez as contas alguma vez? Qual é o melhor app de chamadas de voz para você? Deixei seu comentário e participe; ah, e se conhecer outros apps bons para ligações, não esconda, compartilhe com a galera.

Saiba qual o melhor smartphone de até R$ 1 mil; nós testamos.

O Laboratório Digital deste mês comparou os smartphones intermediários – com limite de preço até mil reais – disponíveis para o consumidor brasileiro. Cinco grandes marcas aceitaram nosso convite e enviaram seus aparelhos dentro da categoria para os testes. Assim como já acontece nos smartphones top de linha, a disputa foi bastante equilibrada entre os modelos da Asus, Microsoft, Motorola, Samsung e Xiaomi.

Apesar de mais acessíveis, todos os dispositivos surpreenderam positivamente. Antes mesmo de apresentar nossa comparação, podemos afirmar que dá, sim, para economizar um bom dinheiro e sair da loja com um smarphone intermediário que já traz muitas funções e algumas peculiaridades bem próximas aos top de linha. Bom, vamos às provas… na nossa bancada, colocamos lado a lado o Zenfone 5, da Asus; o Lumia 640, da Microsoft; o Moto G 2ª Geração, da Motorola; o Galaxy Gran Prime Duos, da Samsung; e o Redmi 2, da Xiaomi.
DESIGN
Os cinco aparelhos trazem acabamento de plástico. A parte traseira do Zenfone 5 e do Moto G é emborrachada, o que dá um ar mais elegante ao dispositivo. Já o Lumia, branco, parece mais simples e frágil. O mais leve da categoria é o Redmi 2, com apenas 133 gramas; logo em seguida, Zenfone 5 e Lumia 640 têm 145 gramas. Por último, com 149 e 152 gramas respectivamente, Moto G e Galaxy Grand Prime são os mais pesados da categoria. É verdade, a diferença de 19 gramas é quase imperceptível do mais leve para o mais pesado.
Sendo assim, talvez a espessura faça um pouco mais sentido nessa avaliação. Curioso é que aqui, o smartphone mais pesado, o Galaxy Grand Prime Duos, é por outro lado o mais fino da categoria, com apenas 8,6 milímetros de espessura. O Lumia 640 vem logo em seguida, com uma diferença mínima; 8,8 milímetros de espessura. O Redmi 2, da Xiaomi, fica no meio termo nesta comparação; o aparelho tem 9,4 milímetros de espessura. Os únicos dois que perdem um pouco a delicadeza neste quesito são o Zenfone 5 e o Moto G 2ª Geração, com 10,3 e 11 milímetros de espessura respectivamente. Vale uma ressalva: apesar de serem os mais grossos da categoria, os smartphones da Asus e da Motorola são os únicos com um certo arredondamento na parte traseira. Pra falar verdade, no bolso, todos ficaram bastante confortáveis independente do peso ou espessura.
Exatamente por este formato arredondado e pelo acabamento emborrachado, o Zenfone 5 e o Moto G se destacam pela ergonomia. O plástico branco do Lumia 640 foi o que menos agradou; o acabamento dá uma impressão de menor qualidade do que seus concorrentes. Os dois aparelhos que realmente chamaram nossa atenção no quesito design foram o Zenfone 5, com uma borda de metal interessante na parte frontal e todo o minimalismo e elegância do Redmi 2, da Xiaomi. Tudo bem, a gente entende que design é questão de gosto, afinal, o que seria do redondo se tudo fosse quadrado? Mas, na nossa opinião, o primeiro ponto vai para a simplicidade o novato chinês Redmi 2. Um a zero

TELA
As telas são bem equivalentes; tanto em tamanho, quanto em qualidade e definição. Mas vejamos alguns detalhes. O único com display um pouco menor do que os outros é o Redmi 2, que traz tela LCD com tecnologia IPS de 4,7 polegadas e resolução de 720 por 1280 pixels. Aliás, a resolução Full HD se repete em outros três dispositivos, que também trazem o mesmo tamanho de tela: 5 polegadas. Zenfone 5, Moto G e Lumia 640 também têm tela de LCD com tecnologia IPS; o único diferente da categoria é o Samsung Galaxy Grand Prime Duos, que também tem tela de LCD, mas com tecnologia TFT – uma espécie de película para melhorar a qualidade de imagem, porém com resolução inferior à do seus rivais: 540 por 960 pixels.
Comparamos o mesmo vídeo em alta definição nos cinco dispositivos. Assim foi possível notar algumas diferenças importantes entre os aparelhos. Ainda que em números e definições os concorrentes sejam bastante próximos, na prática não é bem assim. Samsung Galaxy Grand Prime Duos e Microsoft Lumia 640 decepcionaram principalmente na definição das imagens. Os vídeos não rodaram com suavidade e notamos muitas falhas na qualidade da imagem. Com isso, os dois amargam um empate na última colocação neste quesito. Um patamar acima estão o Zenfone 5, o Moto G e o Redmi 2. Os três modelos apresentaram ótima resolução de imagens e muita suavidade com o vídeo rodando; se pararmos pra pensar, impressiona quando lembramos que estamos falando de dispositivos intermediários. O smartphone da Asus foi o mais equilibrado; tanto em saturação, quanto em nível de brilho e contraste. Já o Moto G, deixamos aqui em segundo lugar e a gente explica por que: ainda que seja uma imagem de alto contraste, ótima qualidade e excelente definição, o brilho deixou um pouco a desejar quando comparado aos outros. Aliás, foi exatamente pelo brilho, combinado com tudo isso que o acabamos de mencionar em mesmo nível, que o Redmi 2, da Xiaomi, levou este importante quesito; na nossa opinião, a melhor tela!
Ah, ainda que não usemos como parâmetro de comparação, vale destacar que o áudio do aparelho da Xiaomi também se sobressai sobre a concorrência. Mas aqui, o som mais envolvente e potente foi o apresentado pelo Moto G 2ª Geração.
PERFORMANCE
Vamos começar com os números e definições. Os cinco smartphones avaliados neste laboratório apresentam performance e desempenho similares também; fica difícil notar grandes diferenças entre eles. Aqui a história se repete; a equivalência predomina. Redmi 2, da Xiaomi; Moto G 2ª Geração, Lumia 640 e o Samsung Galaxy Grand Prime Duo trazem todos embarcado processadores Snapdragon de quatro núcleos com 1.2 gigahertz de velocidade e 1 Giga de memória RAM. O único que foge da curva é o Zenfone 5. O dispositivo da Asus traz um chip Intel Atom no seu coração com velocidade de 2 gigahertz combinado com outros 2 Giga de memória RAM. Apesar da diferença nos números, na hora de usar, abrir, fechar e trocar de aplicativos, fotografar e tudo mais, a performance desses smartphones intermediários é bastante parecida; ou seja, o mais justo aqui é decretar um grande empate técnico entre os cinco concorrentes.
SISTEMA OPERACIONAL
Apenas o Lumia 640 traz a plataforma Windows Phone 8.1. Tem quem goste e defenda, a gente deixa aberto ao gosto de cada um, mas vale lembrar que o sistema operacional da Microsoft ainda sofre com a falta de programas. São cerca de 350 mil aplicativos à disposição, número bem inferior quando comparado à disponibilidade de aplicativos disponíveis na Google Play. Os outro quatro dispositivos rodam o sistema operacional Android. O Redmi 2 e o Galaxy Gran Prime rodam a versão Kit Kat 4.4.4; já o Zenfone 5 e o Moto G 2ª Geração estão atualizados para a versão 5.0 do sistema, o Android Lollipop. Apesar de estar em uma versão anterior, o sistema que chamou nossa atenção foi o do aparelho da Xiaomi; ele tem uma apresentação mais minimalista e simples, porém bonita. Mais do que isso, a modificação do sistema operacional trouxe junto uma seleção de temas para personalização do smartphone; muito legal. Mas, ainda assim, como entendemos que sistema operacional é questão de gosto, este ponto fica por sua conta. Escolha o melhor para você!
CÂMERA
Todos os aparelhos testados e comparados apresentam câmera traseira exatamente com a mesma resolução nominal: 8 megapixels; os cinco dispositivos também contam com flash de LED para iluminar a cena se necessário. As lentes do Moto G e do Zenfone 5 são as mais claras, com abertura f2.0; já o Xiaomi Redmi 2 é o que traz maior conjunto óptico, com lente de cinco elementos. E, se é para comparar, o Lumia 640 é o que tem maior sensor de captura embarcado.
Foi bastante difícil comparar as câmeras. O Samsung ficou em último lugar. Apesar da função HDR e das configurações avançadas, a qualidade final das fotos são inferiores à dos seus rivais. A leitura da luz é bacana, bem equilibrado, mas a definição deixou um pouco a desejar. Os outros aparelhos ficaram um patamar acima, apesar das diferenças, todos mais próximos neste quesito. Depois do Samsung, ficaram empatados o Redmi 2 e o Moto G 2ª Geração. As duas câmeras apresentaram bom desempenho; o aparelho da Xiaomi fez um balanço de branco mais certo na maioria dos cliques. Já o dispositivo Motorola, que também traz uma série de ajustes interessantes e também a função HDR, foi o que equilibrou melhor a cena, trazendo detalhes tanto nos lugares com alta luz, quanto nos mais escuros.
Em segundo lugar ficou o Zenfone 5. Com qualidade superior e mais definição, apesar de ser uma câmera relativamente mais lenta do que as outras, o resultado final agradou mais. O aparelho da Asus fotografou ambientes em baixa luz sem produzir muito ruído na imagem e foi bem equilibrado e satisfatório nas outras situações. Em primeiro lugar no quesito câmera, como já virou costume (e não por acaso), ficou o Lumia 640. Para quem gosta de fotografar e conhece os aplicativos Lumia sabe que eles são mais elaborados. Os controles manuais aproximam o smartphone de uma câmera profissional. Você pode definir os valores de ISO, exposição, velocidade do obturador e balanço de branco a cada clique. E existe uma série de aplicativos diferentes para trabalhar com a câmera dos aparelhos. Em retratos com pouca luz é possível, por exemplo, ajustar a intensidade do flash na imagem final. Ponto importantíssimo para o smartphone da Microsoft.
Os cinco modelos testados também gravam vídeos e trazem câmeras frontais – aliás, alguns deram mais atenção às câmeras frontais depois da onda de selfies. Com excessão do Moto G, que grava vídeos somente em HD, todos os outros fazem clipes em 1080p Full HD. A maioria deles traz câmera fronta de 2 megapixels; neste ponto, o melhor smarphone para selfies e chamadas em vídeo é o Samsung Galaxy Gran Prime Duos, que tem câmera frontal de 5 megapixels.
ARMAZENAMENTO
Com o tanto de fotos que tiramos, vídeos que gravamos e apps que baixamos, não resta dúvida, quanto mais espaço interno melhor. Começando pelo armazenamento interno, Lumia 640 e Galaxy Gran Prime Duo trazem apenas 8 giga de memória interna – o que é relativamente pouco tendo em vista o uso que fazemos dos nossos smartphones atualmente. O Redmi 2, da Xiaomi e o Moto G tem 16 giga; já o Zenfone 5, da Asus, tem modelo com até 32 giga de memória interna. Interessante é que todos os dispositivos testados têm entrada para cartão MicroSD, o que permite aumentar relativamente a memória. Sendo assim, o aparelho com melhor armazenamento é o Zenfone 5!
BATERIA
A bateria com menor capacidade é a do Moto G 2ª geração, com 2070 miliampere-hora; a Motorola promete até 24 horas de uso variado. Em seguida vem a bateria do Asus Zenfone 5, com capacidade de 2110 miliampere-hora e promessa de até 18 horas e meia de conversação ou mais de 14 dias em stand by. A Xiaomi só libera a especificação da bateria, que tem 2200 miliampere-hora de capacidade, mas não especifica seu gerenciamento energético. A bateria do Lumia 640 tem capacidade de 2500 miliampere-hora; suporta mais de 20 horas em 3G e até 35 dias em modo de espera. Por último, o Samsung, com uma bateria de 2600 miliampere-hora e suporte para até 17 horas de conversação. No final das contas, todas as marcas prometem não te deixar na mão ao final do dia. Mas, cá entre nós, a gente sabe que dependendo do nível de uso é difícil voltar pra casa com alguma energia sobrando no celular – a não ser que você o carregue algumas vezes ao decorrer do dia.
CONECTIVIDADE
Todos os modelos possuem Bluetooth 4.0, Wi-fi, GPS Glonass, USB 2.0 e entrada para dois chips. Redmi 2, da Xiaomi, e Moto G 2ª Geração, da Motorola, são os dois únicos já habilitados para operar em 4G LTE. Já o Samsung Galaxy Grand Prime Duos e o Microsoft Lumia 640 têm TV digital integrada
PREÇO
Como dissemos no início, limitamos este Laboratório Digital pelo preço; todos os dispositivos testados custam menos de mil reais. E aqui, o custo-benefício é um ponto importante na hora de decidir entre aparelhos tão equivalentes.
Começando de cima para baixo, o mais caro dos cinco é o Moto G 2ª geração, que tem preço sugerido de 930 reais. Logo em seguida, pouco coisa mais barato, o Galaxy Grand Prime Duos, da Samsung, custa 880 reais (apenas 50 reais de diferença). Em seguida vem o Lumia 640, da Microsoft; vale 800 reais. O Zenfoe 5, da Asus, traz na etiqueta o valor de 750 reais. E o mais barato do grupo – custando quase metade do modelo da Motorola – o novo Xiaomi Redmi 2 sai por 500 reais!

CONCLUSÃO

Hora do veredito final! A última posição deste Laboratório Digital ficou com o Galaxy Gran Prime Duos, da Samsung. Além de ser o segundo smartphone mais caro da categoria, ele deixou muito a desejar na qualidade da imagem e da câmera – quesitos importantes para um mercado consumidor tão exigente. Em quarto lugar ficou o Moto G 2ª Geração. Entre os cinco comparados, o dispositivo da Motorola é o que está mais tempo no mercado. Tudo bem, ele é um dos únicos com conexão 4G, mas isso não é suficiente – isso, sem contar, que o Moto G é o mais caro da turma e tem a bateria com menor capacidade.

Com a medalha de bronze, o Lumia 640, da Microsoft. O aparelho já começa perdendo alguns pontos no design; o acabamento em plástico deixa ele parecendo bem inferior quando comparado aos outros. O Lumia também tem preço mais salgado; 800 reais na relação custo-benefício? Um terceiro lugar já está de ótimo tamanho. Se por um lado a qualidade da imagem decepcionou no início, o grande trunfo do Lumia foi mesmo a câmera e seus aplicativos de fotografia.

Em segundo lugar, com a prata deste Laboratório, ficou o elegante Zenfone 5, da Asus. O aparelho não se destaca muito pelo preço, ainda que seja o segundo mais barato dos aqui comparados. Mas é um dispositivo que não deixa a desejar em nenhum quesito; já atualizado para a versão Android 5.0 Lollipop, ele se destaca com o maior armazenamento interno, oferecendo modelos de até 32 giga. A ótima câmera só ficou atrás apenas do poderoso Lumia e a qualidade e definição da tela também ficou entre as melhores.

Agora a escolha do Olhar Digital como melhor smartphone intermediário disponível no mercado brasileiro é o chinês Redmi 2, da Xiaomi. Mesmo antes de olharmos para as especificações, o preço é extremamente atraente: 500 reais; 250 reais mais barato que o segundo mais barato, o Zenfone 5. Mais do que isso, o Redmi 2 é bem bonito; gostamos da simplicidade e qualidade de acabamento do aparelho.

O dispositivo chinês também apresentou a melhor tela; com tecnologia LCD e resolução Full HD, a qualidade impressionou para um aparelho deste valor. Ótima definição, alto contraste e o melhor brilho da categoria. O Redmi 2 opera em 4G LTE.   O pouco espaço de armazenamento pode ser resolvido com um cartão microSD. E, por fim, o desempenho da câmera também foi bastante satisfatório. A disputa foi acirrada, mas a decisão não foi tão difícil depois de tanta comparação. Medalha de ouro para o Redmi 2, da Xiaomi.

Por ironia do destino, poucos dias depois da execução deste Laboratório Digital, a Motorola anunciou o lançamento do Moto G 3ª Geração. Como o smartphone chegou um pouco tarde, ele não participou dos testes e comparações. Mas a gente já experimentou o novo Moto G e podemos adiantar algumas conclusões. Aparentemente, ele é bastante parecido com o modelo anterior; a diferença principal está no acabamento traseiro, um plástico mais elegante do que aquele emborrachado. A tela é a mesma: LCD de cinco polegadas com tecnologia IPS e  resolução Full HD de 720 por 1280 pixels. Sobre desempenho, pouco pode ser dito, a não ser que o aparelho está mais rápido que seu antecessor, o que era de se esperar. A nova versão aposta no Snapdragon 410, um processador de quatro núcleos com velocidade de 1.4 gigahertz. Existem duas versões do Moto G, uma com 1 e outra com 2 giga de memória RAM. O dispositivo já sai de fábrica com a última versão Android Lollipop instalada e atualizada. 
O principal destaque do novo Moto G é a câmera. O novo sensor de 13 megapixels traseiro é o mesmo utilizado no Nexus 6, um smartphone high-end resultado de parceria entre Motorola e Google. Em testes simples, comparamos o Moto G2 e o Moto G3; e os resultados foram mistos, enquanto o novo aparelho compensa melhor situações desfavoráveis de luz, o mais antigo parece reproduzir as cores de forma mais vibrante. A câmera frontal também mudou, agora com 5 megapixels, a lente captura imagens em um ângulo de 72 graus. Desta forma, as pessoas não precisam se espremer tanto para conseguirem caber na foto. O modelo que recebemos para experimentar aqui no Olhar Digital é o de 16 Giga de memória interna, mas o novo Moto G também possui entrada para cartão MicroSD. O Moto G 3ª Geração já opera em 4G LTE e custa a partir de 900 reais. Para fechar essa história, podemos dizer que o novo Motorola provavelmente sairia da amarga penúltima posição, mas ainda não seria páreo para o Zenfone 5, da Asus, que ficou em segundo lugar.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Viciados em séries: sintoma de solidão ou pura diversão?

Computação cognitiva: sistemas aprendem com o ser humano.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Cyberatletas ganham até R$ 10 mil por mês.

Computação cognitiva: sistemas aprendem com o ser humano.

Viciados em séries: sintoma de solidão ou pura diversão?

terça-feira, 21 de julho de 2015

Entenda como o uso da tecnologia está mexendo com o nosso cérebro.

Pois é, se as pesquisas forem verdadeiras, a maior parte dos seres humanos conseguiu prestar atenção até aqui. Depois do oitavo segundo, a maior parte se dispersou. O que chama a atenção é que o peixinho do aquário foi mais longe e não se dispersou antes de 12 segundos.

Uma pesquisa encomendada pela Microsoft constatou: a concentração média das pessoas imersas em tecnologia atualmente é de apenas oito segundos; 15 anos atrás, quando o uso de tecnologia era muito mais restrito, esse mesmo índice era de 12 segundos. Definitivamente, o cenário hi-tech está mexendo com o nosso cérebro.

Mas, essa dispersão toda não pode ser entendida apenas como algo negativo. Na verdade, ainda segundo a pesquisa, nossos cérebros estão se adaptando a toda essa nova tecnologia; estamos nos tornando cada vez mais seletivos – só prestamos atenção naquilo que nos interessa, e não obrigatoriamente naquilo que devemos. Mas isso pode ser um efeito colateral perigoso e ainda pouco compreendido.

O pai e a mãe do Daniel não se cansam de dar broncas para que ele largue um pouco o smartphone ou o videogame e dedique mais tempo a outras coisas. Alguém aí falou em estudos?

Além da falta de concentração, alguns dizem que estamos vivendo uma verdadeira epidemia de distúrbios de ansiedade. No Brasil, 12% da população sofre de ansiedade patológica – aquela que faz mal e precisa se tratada com medicamentos. E muitos dizem que o excesso de exposição à tecnologia pode ter a ver com isso.

A Organização Mundial da Saúde orienta: o uso de tecnologia para lazer não deve ultrapassar duas horas diárias; mais do que isso, sugere que as pessoas alternem o uso de equipamentos. Ou seja, nada de 4 horas de League of Legends. Além disso, não dá para esquecer que Men Sana só com Corpore Sano. Atividades físicas são mais que essenciais.

Dito tudo isso: calma! Afinal, nós que somos apaixonados, não queremos abrir mão dos grandes prazeres que o mundo digital nos oferece. A ideia é buscar o equilíbrio para conviver com as mudanças e aproveitar o melhor que a nova era nos traz.

Comparamos 3 SmartTVs top de linha; saiba qual é a melhor?

Elas evoluíram e foram além do Full HD – quatro vezes além; como previmos algum tempo atrás, a bola da vez são as TVs Ultra HD 4K. O Laboratório Digital deste mês colocou lado a lado três modelos top de linha; testamos e comparamos o que LG, Samsung e Sony têm de melhor. Pode ter certeza, essas são suas melhores opções atualmente. As outras marcas ainda precisam evoluir para chegar ao mesmo nível. Os modelos testados são: LG Super Ultra HD, de 55 polegadas; a Samsung também de 55 polegadas, Ultra HD e tela curva; e a Sony com sua nova Android TV 4K, também de 55 polegadas... Modelos anunciados, vamos às comparações.

DESIGN

A Sony é mais clássica; borda prata e um suporte cromado bem elegante; a LG tem um ar um pouco mais moderno: a borda é praticamente imperceptível – mas o modelo se destaca mesmo por ser o mais fino entre as concorrentes com apenas 8,5 milímetros de espessura. Agora a “diferente” da turma é mesmo a Samsung com sua tela curva – assistindo a uma distância confortável, a impressão é que a distorção é praticamente nula e o imersão no conteúdo 4K é maior. Pela ousadia e inovação, este primeiro ponto vai para os coreanos da Samsung.

CONEXÕES

Bom, estamos falando de televisores top de linha. Cada um traz quatro saídas HDMI, outras três USB, entradas de áudio analógico e digital e vídeo, além da conexão de cabo de rede e Wi-Fi. Os três modelos são Smart TVs, ou seja, foram feitas para serem conectadas diretamente à internet. No item conexões, empate técnico entre os três modelos.

INTERNET

Embate entre sistemas operacionais. Cada TV em um diferente. A Samsung usa um sistema operacional próprio, mas totalmente reformulado e bem mais rápido comparado aos modelos anteriores da marca. Ao acessar a plataforma Smart, você não precisa mais sair do que está assistindo; o menu de aplicativos surge na parte de baixo da tela. Na janela “apps”, você pode escolher tudo o que deseja usar na TV: Facebook, YouTube, Netflix... e por aí vai. A plataforma da Samsung também permite navegar com buscas por comando de voz feitas diretamente pelo controle remoto.

A LG oferece sua plataforma WebOS 2.0. Basta apontar o controle para a tela para controlar o cursor. Com o sistema multitarefas, é possível mudar entre os conteúdos do mesmo jeito que estamos acostumados a trocar de canal sem interromper o que está na tela. É um sistema bastante intuitivo e todo o processamento é bem rápido – aliás, nesta comparação, mais rápido que suas concorrentes. As opções de aplicativos também são muitas.

A Sony trouxe a primeira Android TV para o Brasil. Isso mesmo, conteúdo da Google Play agora disponível também na telona; aqui o destaque frente seus concorrentes começa pelo número de aplicativos. No modelo Sony, também é possível fazer buscas por comando de voz; a função Google Cast permite transmitir filmes, shows e fotos do seu dispositivo móvel ou notebook direto na TV. Os modelos da Samsung e da LG também oferecem a função de espelhar o conteúdo de smartphones facilmente. A diferença, na Android TV, é que para acessar a plataforma conectada, você precisa deixar para trás o conteúdo que estava assistindo – diferente das outras duas que não ocupam toda a tela.
Resumindo: os três sistemas operacionais são muito intuitivos, fáceis de utilizar e trazem dezenas de aplicativos. Na nossa opinião, o melhor sistema operacional, com melhor navegação e velocidade na troca de apps é o WebOS 2.0. Aqui, o modelo da LG levou a melhor.

CONTROLES REMOTOS

Os controles remotos estão se tornando cada vez mais minimalistas; o da Samsung já não traz mais aquele monte de botões. Para ter acesso ao menu de números, você usa o controle no formato de “point and shoot”...um formato simples de usar e bem fácil de se adaptar. O controle da Samsung também traz um microfone para buscas por comando de voz – funciona, mas é um tanto difícil de fazer a TV entender o que você realmente quer; isso que fizemos o teste em uma ambiente silencioso.

O controle da TV LG tem um pouco mais de botões e é até um pouquinho mais pesado. O principal diferencial, a exemplo da Samsung, é a forma de apontar para a TV – a gente gostou bastante dessa novidade nos dois modelos. O comando de voz da LG funcionou um pouquinho melhor do que na Samsung, mas com a facilidade de manuseio do controle, ainda preferimos digitar.

A Sony foi a única TV que veio com duas opções de controle remoto: o primeiro é tradicional, a gente até se perde de tanto botão. No menor, além da busca por comando de voz, com um simples deslizar dos dedos, você tem acesso a diferentes conteúdos na parte inferior da tela. Mas o mais legal dos novos controles é mesmo esse formato de “mouse”... toda a navegação fica muita prática e objetiva. Sendo assim, aqui as duas rivais coreanas LG e Samsung empatam com seus modernos e novos controles.

ÁUDIO

Todos os aparelhos trazem ajustes e “presets” de áudio; aliás, os três modelos impressionam pela qualidade sonora. Com 20 Watts de potência RMS e tecnologia DTS 5.1, o som da Samsung é bem envolvente e de altíssima qualidade com destaques para os tons graves; experimentamos levar o volume ao extremo e ainda assim não notamos grandes distorções ou som estourado.
O modelo Sony também oferece os mesmo 20 Watts RMS, mas com qualidade um pouco inferior às suas concorrentes neste Laboratório.
Já a LG sai da curva com o triplo da potência de suas concorrentes – são incríveis 60 Watts RMS; arriscaríamos dizer que dá praticamente para dispensar o home theater e, certamente, acordar os vizinhos. O próprio design da TV foi feito para criar uma experiência de som bastante imersiva e um surround 360 graus. A qualidade superior sem qualquer distorção tem a assinatura Harman/Kardon; mesmo em um volume moderado a definição é nítida. Não que as outras deixem a desejar, mas aqui a LG mais uma vez leva a disputa.

IMAGEM

Os três modelos testados usam a tecnologia de LCD iluminada por LED com resolução Ultra HD 4K – quatro vezes superior ao Full HD; em todos os casos, as imagens impressionam pela definição e qualidade. Para quem está acostumado com o Full HD, o salto é grande. O sistema de up-scaling também funciona super bem e mesmo quando as imagens não estão em 4K, o nível de qualidade é outro. A Sony mantém sua velha tradição de alto contraste e níveis de preto mais intensos. Mas as suas companheiras de prateleira também trazem ótima nitidez, cores precisas e um belíssimo contraste. Existe uma série de elementos tecnológicos a serem levados em conta na qualidade de imagem, como a taxa de atualização, a própria tela e as tecnologias próprias de cada marca. Mas, no final, o que importa é o resultado que nossos olhos enxergam. Talvez, justamente por isso, temos um grande empate técnico entre as marcas. Todas impressionam – de longe e de perto!

PREÇO

Essas são TVs top de linha, normalmente, as mais caras do mercado. Os modelos de 55 polegadas da Samsung e Sony têm exatamente a mesma sugestão de preço: 7500 mil reais. A LG é a mais cara das três. O modelo 4K de 55 polegadas da marca coreana está sendo vendido no Brasil por 10 mil reais; uma diferença considerável em relação às suas rivais. Talvez parte da explicação esteja justamente no áudio.

CONCLUSÃO

Desta vez ficou realmente difícil decidir. Com resolução Ultra HD 4K, os três modelos realmente impressionam na qualidade de imagem. O sistema de up-scaling das TVs funciona muito bem graças aos potentes processadores embarcados nos aparelhos. O resultado são imagens que quase hipnotizam. Mas agora quando o conteúdo é 4K de verdade, como pudemos experimentar no YouTube e no Netflix, a história é outra. O difícil foi sair de frente da tela para terminar esse Laboratório. No áudio, nenhuma deixa a desejar também – afinal, comparamos aparelhos top de linha. Sendo assim, vamos ao pódio: em terceiro lugar ficou a Sony com a primeira Android TV no Brasil. Esta foi nossa primeira experiência com a plataforma Android na telona; é um sistema interessante, mas o fato de você ter que sair do que estava assistindo para mudar de conteúdo incomoda. O controle remoto da Sony, mesmo o menorzinho sensível ao toque, é pior do que os outros e tem o uso um pouco mais complicado.

O difícil foi decidir entre as coreanas... Se pudéssemos esquecer o preço, a vitória seria da LG. Em tempos em que praticamente todas as TVs são inteligentes, a plataforma WebOS 2.0 é a que oferece melhor experiência ao usuário. A navegação é fácil e a troca de aplicativos lembra nosso antigo zapping; a troca de canais. É um sistema extremamente leve e rápido. O áudio da TV LG merece um destaque extra pela qualidade superior da Harman Kardon e os 60 Watts de potência. Mas, no frigir dos ovos, a Escolha do site como melhor TV top de linha 2015 vai mesmo para a Samsung. Ela é 2.500 reais mais barata que a LG. O sistema operacional não é tão elegante quanto o WebOS, mas também não deixa a desejar. Como já dissemos, a imagem é excelente e ainda tem o charme da tela curva que – dependendo do que você esteja assistindo – realmente faz diferença. O áudio é inferior ao da LG, mas superior ao da Sony. Se bem que muita gente que compra esse tipo de TV vai mesmo ligá-la num home theatre e as caixas da televisão vão ficar esquecidas.

E você? Tem opiniões diferentes? Compartilhe seus vereditos com a galera nos comentários, quanto mais experiências compartilhadas, melhor! Acesse nosso fórum e participe! 

Saiba utilizar o Wi-fi público com segurança

Da porta de casa (ou do escritório) para fora, quando nosso 3G – ou o raro 4G –nos deixam na mão; ou quando ultrapassamos a franquia contratada, a saída para continuar conectado é caçar uma conexão Wi-Fi. A boa notícia é que há boas chances dessas caçadas se tornarem mais fáceis: o Wi-Fi gratuito está se tornando cada vez mais comum em vários lugares do mundo. Até aqui, no Brasil.
Diversos estabelecimentos comerciais como shoppings, aeroportos e restaurantes já oferecem conexão à internet para seus clientes e usuários. Já para encontrar uma conexão gratuita na rua, ou você conta com aquele vizinho bondoso que deixa o wi-fi sem senha, ou com as iniciativas do poder público. Em São Paulo, por exemplo, a prefeitura da capital, já oferece acesso livre e gratuito à internet em 120 praças e locais públicos.
Outro exemplo bacana vem de Nova York. Lá, a SideWalk Labs, uma empresa independente do Google, anunciou recentemente a promissora iniciativa "Intersection", que pretende transformar orelhões antigos em fontes de Wi-Fi na Big Apple. Mais do que isso, os usurários ainda poderão usar esses velhos orelhões prar carregar seus aparelhos. A expectativa é que 10 mil orelhões sejam conectados até o final de 2015; e, para os próximos anos, a previsão é expandir a novidade para outras localidades.
Tem também muita empresa privada de olho na oportunidade de fazer dinheiro a partir dessa nossa necessidade de estar conectado o tempo todo.
Presente em São Paulo e no Rio de Janeiro, a solução desses dois empresários paulistanos já atinge cerca de 500 mil usuários por mês, espalhados em 50 locais. Nós experimentamos um ponto de acesso aqui no bairro do Itaim, na capital paulista. Realmente a velocidade é muito boa: atingimos quase nove megabits por segundo de conexão – suficiente para acessarmos diferentes páginas e até assistir vídeos em alta definição no Netflix e no YouTube.
Mas, se Wi-Fi público e gratuito sempre ótimo, é preciso alguma cautela. Talvez o maior perigo seja alguém mal intencionado espionar o que você está fazendo no seu dispositivo enquanto estiver usando a internet pública e, no pior dos casos, roubar suas informações pessoais. Mas com alguns cuidados básicos é possível navegar tranquilo, de graça e sem dor de cabeça.
Do lado da empresa que oferece a conexão, é importante informar ao usuário o nome oficial da rede pública e também garantir a segurança física do roteador. Por parte do usuário, o primeiro passo é ter certeza de que está conectado à rede oficial gratuita oferecida naquele local. Em segundo lugar, é preciso dar atenção especial aos dados exigidos para usar algumas dessas conexões.
O especialista sugere também que você tenha soluções de segurança instaladas no seus próprio dispositivo – inclusive no smartphone. Um bom antivírus e um firewall ajudam a minimizar as possibilidades de uma invasão ou ainda de algum malware. Outra dica importante é evitar alguns tipos de serviço quando estiver usando redes públicas.
Agora, se você realmente precisar usar o internet banking ou até fazer alguma compra enquanto estiver usando uma conexão aberta, outra decisão que pode aumentar sua segurança é optar sempre por aplicativos desses serviços, nunca o navegador.
Com esses cuidados, a última sugestão é: aproveite! Se hoje as conexões públicas gratuitas dão os primeiros passos, pode apostar, logo logo elas vão revolucionar o mundo da comunicação móvel. Aliás, o crescimento do Wi-Fi público está alinhado com uma tecnologia que virá embarcada na próxima geração de smartphones Nexus. Os novos dispositivos do Google serão capazes de transitar sem interrupção de uma conexão celular para uma conexão Wi-Fi. Ou seja, se você estiver usando seu 3G, no momento em que o aparelho detectar e se conectar a uma rede Wi-Fi, a conexão não será interrompida e passará automaticamente a usar a rede Wi-Fi, inclusive para ligações telefônicas - bem bacana! Essa novidade deve ser uma tendência para os dispositivos móveis 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Comparamos o táxi com os serviços do polêmico Uber; veja a diferença.

Um carro preto incomoda muita gente; dois, três, dezenas de carros pretos, incomodam muito mais! A polêmica está instaurada e provavelmente você até já ouviu falar do alvoroço que o Uber está causando mundo afora. O sistema de carona remunerada baseada em um aplicativo está sendo fortemente atacado pelos taxistas, que consideram o serviço ilegal e prometem fazer o que for preciso para acabar com a novidade.
Mas antes de explicar toda essa polêmica, discussões e protestos, nós experimentamos e comparamos os serviços da Uber e de um taxista comum. Fizemos o mesmo trajeto: saímos da sede em direção ao Palácio dos Bandeirantes, onde mora o governador do Estado; cerca de sete quilômetros de distância. Olha só como foi nossa experiência.

Primeiro chamamos o motorista pelo Uber. O app é bastante fácil de usar. Depois de fazer um cadastro – que pode ser inclusive feito a partir do seu perfil no Facebook – basta cadastrar um cartão de crédito ou ainda uma conta do PayPal para efetuar os pagamentos. Para chamar o motorista, você só precisa definir o endereço onde está e para onde deseja ir. O aplicativo faz um cálculo estimado do valor da viagem. Ao confirmar o pedido, você recebe as informações do motorista com nome, foto, tipo do carro e inclusive a placa do veículo. Aqui em São Paulo, o Uber oferece dois tipos de carros: os comuns e os pretos. Optamos pelo “black car” - um serviço um pouco mais caro, mas cheio de luxo. O motorista chegou em pouco mais de seis minutos. Um carro preto luxuoso, brilhando. Todo bem vestido, de terno e óculos escuros, logo ao entrar no carro, ofereceu uma garrafa de água geladinha ao nosso repórter. No painel, dois smartphones com o Uber rodando indicava os dados do passageiro, o destino, o tempo estimado de viagem e até a melhor rota até o destino. No melhor estilo “motorista particular”, o condutor falou pouco e foi bastante cordial. No final da viagem, bastou agradecer e descer do carro. Em instantes, um e-mail com o recibo da corrida chegou informando o valor da viagem: 27 reais!
Voltamos para o ponto de partida e então pegamos um táxi comum, na rua mesmo. Por estarmos em uma região bem movimentada, foram poucos minutos até encontrar um carro livre. Claro, o táxi era um carro popular, sem banco de couro, vidros abertos, música a gosto do taxista e nada de água gelada. Por outro lado, a simpatia do motorista fez diferença e nos lembrou quanto a maioria dos taxistas gosta de conversar. Mesmo trajeto, praticamente sem trânsito e no final da corrida: 26 reais e 50 centavos!
Novo na praça, o taxista contou que não tem assim tanto ódio pelo Uber, mas confessou que o movimento caiu depois do surgimento do aplicativo. Ele disse até conhecer alguns taxistas que trocaram os táxis por um carro próprio para trabalhar para a Uber. Vale lembrar que para ser taxista – seja em São Paulo ou qualquer lugar do mundo – é preciso pagar impostos, tirar uma licença especial e por aí vai. No caso do nosso motorista, ele trabalha para uma frota; entre gasolina e aluguel do carro, sai de casa todos os dias devendo pelo menos 250 reais. O engravatado da Uber preferiu não contar muitos detalhes do serviço; nós conversamos com os representantes da empresa aqui no Brasil. Ninguém do Uber se dispôs a conversar com a gente, mas recebemos um e-mail oficial dizendo que, por enquanto, a Uber continua operando normalmente em São Paulo e defende que os usuários têm o direito de escolher o modo que desejam se movimentar pela cidade.
Na última semana, um projeto de lei foi aprovado na Câmara Municipal proibindo o uso do Uber na cidade de São Paulo. A decisão final ainda depende de uma nova votação e mais uma rodada de discussões. Se o texto que proíbe o serviço passar mais uma vez pela aprovação dos vereadores, caberá ao prefeito da cidade decidir se a proibição vira mesmo uma lei; mas isso ainda deve levar algum tempo. Enquanto isso, fomos ouvir o lado dos taxistas, que recentemente prostestaram em massa pelas ruas da cidade e ameaçam até uma greve se uma atitude mais drástica não for tomada.
Alguns dias atrás, na França, taxistas bloquearam os acessos aos principais aeroportos e estações de trem em Paris como parte das ações de um protesto nacional contra o Uber. Lá o negócio foi mais violento: pneus foram queimados e carros virados ao longo das vias públicas da capital francesa. Os taxistas parisienses se queixam do déficit causado pelo aplicativo que é baseado em uma rede de condutores não profissionais. O argumento dos taxistas é que o alistamento de motoristas amadores, que não precisam pagar as taxas de licenciamento para prestar o serviço de transporte, dá ao Uber uma vantagem financeira desleal.
Presente em 295 cidades de 55 países, o Uber é a startup mais valiosa do mundo. Mas é criticada praticamente por todas as partes. Na Espanha e na Alemanha, tem seus serviços proibidos. Há também casos de cidades que inicialmente proibiram o Uber, mas que depois regularizaram a situação do aplicativo após pressão dos usuários. E por aqui, o que será que vai acontecer, hein? Aliás, qual sua opinião sobre o novo aplicativo? Nós vamos continuar acompanhando e você vai continuar sabendo de tudo primeiro aqui.

Casais fazem juras tecnológicas e compartilham até senhas.

Jogo aberto, confiança, parceria e transparência. Mais do que os tradicionais votos do altar e outras promessas, muitos casais resolveram trocar juras de amor mais modernas. Desta vez, o negócio é digital. Segundo uma pesquisa recém-divulgada pela Intel Securities, mais de 75% dos usuários brasileiros na internet sabem a senha do seu companheiro ou companheira no Facebook. E 35% conhecem o código para desbloquear o celular do parceiro. A Lina e o Marcelo juram que não têm nada para esconder um do outro.
Mas será que todo mundo é assim tão desapegado das suas senhas e toda privacidade das redes sociais e até de tudo o que rola no smartphone?! Nós fomos às ruas ver se mais gente tem uma relação tão, assim, tecnologicamente aberta e desprovida de senhas.
A transparência digital tem um preço. A mesma pesquisa ouviu dos entrevistados que quase 20% disseram já ter encontrado o que não desejavam no dispositivo do parceiro, como mensagens ou e-mails de paqueras fora do relacionamento.
E você? O que acha dessa história? Também compartilha tudo com seu parceiro ou parceira? Até as senhas? E mais, conte pra gente, as redes sociais já causaram problema no seu namoro ou casamento? Divida sua experiência e participe... E já que o assunto são senhas, aproveite para conferir uma lista que nosso time online preparou com serviços gerenciadores de senhas. Se você não tem memória de elefante e já perdeu as contas do número de senhas que precisa guardar, esta dica é pra você. Além de armazenar seus códigos com segurança, esses aplicativos te ajudam a criar combinações fortes. Para muita gente, esse é o único jeito de não esquecer ou confundir as dezenas e, às vezes, até centenas de senhas que fazem parte do dia a dia.

Biquíni conectado avisa a hora de passar protetor

Uma solução tecnológica para acabar de vez com o efeito camarão... Mais que isso, pode ser útil para evitar os riscos do excesso de exposição ao sol. Viemos à praia. Claro que, no inverno, as areias estão assim: vazias. Mas, a incidência de raios UV continua. E é justamente aí que essa novidade faz diferença. Seja apresentado a mais um peça que acaba de ganhar inteligência digital: o biquíni! A invenção é de uma empresa francesa de trajes de banho. Além de inteligente, ele é conectado - dá até para dizer que seja mais um exemplar da internet das coisas... A função básica? Indicar quando o usuário precisa aplicar novamente o protetor solar ou até procurar uma sombra para se refrescar por algum tempo.
A tecnologia não está necessariamente no tecido do biquini, mas em um sensor removível que mede a incidência dos raios ultra-violeta e envia um alerta a um aplicativo para smartphones antes de a pessoa começar a se tornar um camarão. O app está disponível para sistemas Android e iOS. Para usar, basta informar seu tipo de pele e então o aplicativo calcula o tempo ideal de exposição ao sol com base no clima e na incidência de raios UV daquele dia. Quando o tempo limite é atingido, o sensor envia a notificação para o dispositivo móvel. Interessante é que você também pode decidir cuidar da família e programar para que o seu aparelho seja avisado na hora de reaplicar o protetor solar em todo mundo...
Para quem não usa biquíni, no caso dos homens, claro, é possível usar o mesmo sensor – que também tem tecnologia RfiD – preso a uma toalha; o funcionamento é exatamente o mesmo. Outra função interessante presente no mesmo sensor vai tranquilizar muitos pais em dias de praia lotada. Além de avisar a hora de sair do sol, o aplicativo é capaz de interagir com o sensor para avisar quando seu filho se afasta da família. Caso você não perceba, e seu filho ou filha ultrapasse os 50 metros de distância, um alerta soa no smartphone evitando que a criança se perca na multidão.
O biquíni, feito sob encomenda – e já disponível para envio para o Brasil – é meio carinho: custa a partir de 150 euros, pouco mais de 500 reais. A toalha com a mesma tecnologia sai por 100 euros; cerca de 350 reais. Por aqui, no Brasil, acabamos de entrar no inverno, mas, pode ter certeza, até lá, mais novidades digitais vão chegar para fazer seu próximo verão ser mais conectado na areia ou embaixo do guarda sol. 

Entenda por que o Brasil tem uma internet tão lenta.

Se há muito tempo o Brasil já não é mais o país do futebol, seria utopia imaginar que algum dia seríamos o país da banda larga; triste realidade. Em um relatório recém-divulgado pela Akamai, o país ficou atrás de outras 88 nações, com a “incrível” velocidade média de 3,4 megabits por segundo. É, nossa internet é mesmo lenta; o nível está abaixo da média mundial de 5 megabits por segundo e atrás dos vizinhos Chile, Uruguai e até a Argentina...A fibra ótica que nos acuda!
Calma! Antes de a gente sair criticando provedores, governo e tudo o mais o que estiver pela frente dessa nossa lenta conexão, é importante tentar entender; esses 3,4 megabits por segundo são apenar um resumo de uma realidade bastante complexa.
O pessoal do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR adiantou ao nosso site algumas informações de novos estudos sobre a internet brasileira que o NIC deve divulgar no segundo semestre.
A grande vilã de toda essa lentidão por aqui é a infraestrutura; claro, os investimentos feito nela. A maioria das capitais do país já estão sendo cabeadas por fibra óptica. O processo é lento e custa caro. Por outro lado, todo o restante do Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, a fibra ainda é uma realidade bastante distante. Muitos equipamentos necessários para aprimorar a infraestrutura precisam ser importados, e chegam ao Brasil pagando quase 100% do valor de custo em impostos. Além de dificultar o desenvolvimento da infraestrutura, esse valor acaba sendo frequentemente repassado para os consumidores.
A Coreia do Sul, pequeno mas evoluído país asiático, ocupa a primeira posição no estudo da Akamai com invejáveis 23,6 megabits por segundo de velocidade média; média, hein? Mas lá a realidade é outra...
Na Coreia do Sul, 84% da população é conectada, e quase 80% com banda larga. Diversas operadoras oferecem planos de 1 gigabit por segundo por lá, e o governo tem planos de, até 2020, levar as operadoras a oferecer planos de 10 gigabits por segundo. O resultado é um público bastante exigente com a qualidade do serviço.
Esta é mais uma diferença gritante da nossa realidade que contribui para nossa amarga octagésima-nona posição no ranking. Os brasileiros parecem estar acostumados com “qualquer coisa”...afinal, é o que tem! A falta de concorrência por aqui nos deixa à mercê de serviços piores e sem muita perspectiva de melhora.
Sem qualquer intenção de justificar nossa realidade, o especialista aponta algumas falhas no estudo da Akamai – como o exemplo de não se medir e comparar a velocidade da conexão por regiões, uma vez que vivemos em um país continental e com enorme diferença social.
A Akamai possui uma rede de servidores espalhados pelo mundo. Ela aluga espaço nesses servidores para clientes que desejem acelerar o funcionamento de seus serviços na internet. Para elaborar o estudo sobre a internet mundial, a empresa avalia a média da velocidade de conexão dos usuários para baixar os conteúdos de seus servidores distribuídos ao redor do globo. A principal crítica do nosso entrevistado em relação ao estudo tem a ver com o tamanho do arquivo baixado para avaliar a conexão de cada país.
Por esse motivo, o tamanho dos arquivos baixados influencia o resultado do estudo. Se, no país A, os usuários baixarem apenas arquivos pequenos dos servidores da Akamai, e no país B eles baixarem apenas arquivos muito grandes, a velocidade média no país B será maior - mesmo se a velocidade contratada pelos usuários for a mesma.
A velocidade da banda larga também está lá no relatório da Akamai; o Brasil ficou na 82ª posição , com uma média de 2,5 megabits por segundo, dessa vez atrás de Venezuela e Paraguai. É, não está fácil viver conectado por aqui.
E aí, qual é a sua realidade? Será que mais concorrência é a saída para termos uma banda larga um pouquinho mais "larga"?! Ou faltam incentivos do governo e infraestrutura? Comente, meta a boca no trombone, participe.

Como aproveitar a crise para crescer no mercado de TI.

Corrupção, políticos e empresários atrás das grades, economia descontrolada; crise no Brasil! Vivemos um ano de muita incerteza. A inflação sobe; qualquer um que vai ao mercado sente no bolso. O dólar sobe; aí sente quem viaja – nosso dinheiro vale menos. Os juros? Também voltam a subir. Tudo isso somado ao escândalo da Petrobras, empresa administrada pelo governo, puxa ainda mais pra baixo o ano de 2015 por aqui.

A indústria automobilística foi uma das que sofreu maior impacto desse momento ruim: mais de 12 mil profissionais já foram despedidos; e as perspectivas não são nada animadoras. Estima-se que 800 concessionárias fecharam suas portas até o final do ano; e o número de demissões chegue a 40 mil trabalhadores. De modo geral, já dá pra dizer que essa tormenta impactou todos os setores da economia brasileira. Mas, como é que será que respondeu o setor de tecnologia?
 Há muitos anos, sempre que analisamos o mercado de trabalho em tecnologia, a história se repete: faltam profissionais qualificados e sobram vagas na área. Foi assim, pelo menos na última década. Claro, a TI também sentiu o baque dessa crise, mas a pequena queda não chegou a abrir sequer contagem para um nocaute.
O maior impacto no mercado de tecnologia está ligado a novos investimentos, novos projetos; por outro lado, nem este momento ruim, foi capaz de afetar a área até agora. O que mudou foi o critério de seleção das empresas.
Ou seja, apesar da ausência de mão de obra realmente qualificada para alguns cargos no setor de tecnologia, a indústria não diminuiu seu nível de exigência; pelo contrário.
Entre as diversas áreas que continuam com oportunidades interessantes em meio a toda essa crise, podemos destacar algumas: tudo relacionado a Big Data e análise de dados oferece bastante espaço; mas...falta gente especializada. A questão da mobilidade – desenvolvimento de aplicativos móveis e tudo mais relacionado a smartphones, inclusive a segurança desses dispositivos – também está em alta. Para citar mais um exemplo, a área de infraestrutura de sistemas, principalmente por ter a capacidade de reduzir custos dentro de uma organização, é uma das que menos sofre qualquer influência de uma crise como esta.
Se você quer aproveitar a oportunidade e ingressar no mercado de tecnologia, o que não falta são cursos de formação superior e até cursos técnicos. Especialistas indicam, para quem busca uma carreira mais sólida, uma formação completa e mais longa. Os cursos rápidos servem mais para uma atualização ou especialização em determinada área. Não custa repetir: o inglês não é mais fator diferencial; o segundo idioma se tornou indispensável no mundo da tecnologia e, para quem ainda não fala, pode ser uma enorme barreira de entrada no mercado.
Um último fator que joga a favor do mundo da tecnologia é que, uma vez iniciado o processo de formação, em geral, achar emprego não é assim tão difícil.
E nós queremos ajudar: se você já estiver estudando ou pronto para entrar de cabeça nesse mundo. São milhares vagas focadas exclusivamente no mercado de tecnologia. Lá você pode cadastrar seu currículo no tradicional formato em texto e até incluir foto ou vídeo para incrementar. Depois de cadastrado, você recebe alertas sobre vagas que combinam com seu perfil. Não perca tempo e aproveite mais essa ferramenta; se você está preparado, nem a crise vai atrapalhar seu futuro a partir de agora. O link para o nosso canal de empregos está logo abaixo do vídeo desta reportagem; confira!