Jovens inovadores: Conheça Eduardo Bontempo

Formado em administração de empresas, depois de trabalhar em bancos e no mercado financeiro, ele abandonou os estudos no Instituto de Tecnologia de Massachusetts para se dedicar à Educação. Em pouquíssimas palavras, foi assim, apostando no que realmente acredita que Eduardo Bontempo se consagrou mais um brasileiro vencedor da primeira edição do prêmio Inovadores com menos de 35 anos da revista “Technology Review”, do próprio MIT.

Ele largou o MIT para criar a Geekie Lab, uma plataforma de ensino adaptativo que já foi utilizada por dois milhões e meio de alunos de mais de 17 mil escolas no Brasil. A ideia veio da constatação de que duas pessoas não aprendem necessariamente da mesma forma nem no mesmo ritmo. Mas, até hoje, o modelo educacional padrão é assim: a mesma aula para 100, 200 alunos. Para este inovador brasileiro, é ilusão querer que todos absorvam e aprendam igualmente.

Baseada em inteligência artificial e modelos matemáticos, a plataforma Geekie Lab identifica e recomenda o tipo de conteúdo que faz mais sentido para cada pessoa em um determinado momento - aulas em vários formatos, exercícios e tutoriais. Enquanto o sistema atual de educação é totalmente massificado…

A empresa que ele fundou em 2011 também desenvolveu uma ferramenta de diagnóstico; uma avaliação que pode ser usada para ver o desempenho dos alunos em diferentes estágios da vida: ensino fundamental, ensino superior, testes de idiomas, entre outros. Segundo ele, esse tipo de tecnologia aplicada na plataforma faz muito sentido independente do setor ou conteúdo.

A plataforma é 100% online e, de acordo com seus criadores, os alunos que usam a Geekie Lab têm rendimento entre 25 e 30% superior ao desempenho daqueles que não a usaram.

Todo conteúdo sugerido pelo Geekie Lab aos alunos é fornecido gratuitamente por editores e provedores de conteúdo com os quais a empresa firmou acordos. Atualmente, o modelo de negócios da Geekie inclui a doação de produtos para escolas públicas brasileiras. O próximo passo é exportar mais uma tecnologia totalmente brasileira.

Este grande inovador brasileiro não é pretensioso ao ponto de acreditar que pode revolucionar a Educação, mas garante que se encontrou fazendo o que realmente ama – e que não existe satisfação maios do que poder colaborar na transformação da vida de milhares de pessoas.

Download da semana: Speccy

Se você acabou de formatar sem PC, está com sistema operacional novo, tudo novinho e funcionando a todo vapor, mas – por exemplo – o som não funciona; sabe como resolver um problema tão simples? Drivers.

Pois é, a falta de drivers, tão comum quando se trata de trocar de sistemas operacionais, é uma dor de cabeça pra muita gente com computador novo ou recém-formatado. Às vezes é difícil descobrir o fabricante e modelo das placas. O download desta semana traz uma ferramenta que vai evitar que você precise abrir seu computador para descobrir essas informações.

Com o Speccy, mesmo com um sistema operacional recém formatado, é possível descobrir o modelo de cada placa, simplesmente perguntando ao software, que consegue descobrir qual o nome do modelo e fabricante de cada pecinha de seu PC, para que você consiga procurar o driver na internet.

Provavelmente você vá usar pouco esse programa, a não ser que cuide do computador de outras pessoas, mas vale a pena ter à mão! O Speccy é gratuito e tem versão apenas para Windows. Para baixa, basta acessar a área de downloads do fabricante. Ferramentas úteis nunca são demais...aproveite!

Empresas Digitais 1: como o computador mudou as empresas.

Um computador em cada casa. Às vezes mais de um. Se contarmos os tablets e smartphones como tipos de computadores, a conta fica ainda maior. E essa é uma tendência que ainda vai se intensificar.

Obviamente, nem sempre foi assim...

Essa ideia de um computador por pessoa nasceu dentro das empresas, muito antes de migrar para nossas casas. Ainda na década de 70, a cultura alternativa e a tecnologia começavam a se misturar nos Estados Unidos – em particular no Vale do Silício. Com o aparecimento do primeiro computador pessoal, o Apple 2, o caminho se abriu para uma nova era da história mundial. Nesse novo capítulo, dentro das empresas americanas, nasceu o conceito de que um computador por pessoa significava mais produtividade.

Um dos setores que mais se beneficiou dessa mudança foi, a princípio, o financeiro. Para bancos e instituições que lidam com dinheiro, a chegada dos computadores alterou rapidamente o modo como os capitais circulavam. A partir dessas primeiras experiências, um mundo novo de possibilidades se abriu. Uma das mais interessantes foi a de controlar todos os processos de uma empresa a partir de um software único. Ou seja, os computadores deixaram de ser uma ferramenta na ponta, para se tornarem parte da própria administração dos negócios.

Nos últimos anos, a digitalização das empresas levou a ganhos inéditos de eficiência e produtividade – especialmente no Primeiro Mundo. A revolução digital mudou o modo como vivemos. 

No dia-a-dia corporativo, essa revolução usou os computadores como meio, mas, talvez, as maiores transformações tenham vindo a partir dos softwares.

No próximo capítulo do especial Empresas Digitais, você vai entender em detalhes os conceitos e a maneira como alguns desses softwares funcionam. Aguarde.

OD no Vale do Silício: por dentro do maior polo mundial de tecnologia.

O Vale do Silício dita um novo modelo de trabalho que tem feito grande sucesso entre as maiores empresas de tecnologia do mundo. Aqui, no norte da Califórnia, a cerca de uma hora de San Francisco, estão os laboratórios e escritórios das principais empresas “hi-tech” do planeta; Google, Twitter, Facebook, Microsoft e Apple são apenas alguns exemplos.

Nós fomos convidados para conhecer o laboratório de inovação da coreana LG e o quartel-general do Netflix. Uma primeira surpresa: em plena sexta-feira, quando visitamos as empresas, os escritórios estavam assim; praticamente vazios... e isso é reflexo do novo modelo de trabalho que falamos há pouco 

Aqui no Vale do Silício é assim: a maioria das empresas é extremamente exigente com seus funcionários; mas a exemplo do Netflix e da LG, os deixa livres para fazerem o que tem que fazer como e onde acharem melhor. Essa flexibilidade leva muita gente a trabalhar de casa ou, em uma sexta-feira ensolarada, ficar em stand-by em San Francisco para aproveitar o final de semana. A ideia é que o funcionário se sinta confortável e com liberdade para decidir o que é melhor para o seu dia a dia; claro, contanto que ele cumpra suas responsabilidades e projetos dentro de prazos determinados e com extrema excelência. Dá para imaginar isso no Brasil, com a CLT regendo as relações trabalhistas? Nem pensar!

Na LG, ficam todos no mesmo prédio e todos trabalham de forma integrada. Por todos lados as paredes são enormes quadros de avisos onde quem quiser anota ideias para novos projetos.

De laboratórios colaborativos como este, saem os produtos tecnológicos que nos surpreendem a cada novo lançamento. O mais interessante é que a estratégia vai muito além da tecnologia pura...

Nesta sala, eles convidam algumas pessoas para testarem seus protótipos e observam suas reações ao usar o produto. É como uma sala vigiada por três câmeras que cobrem todo o ambiente. Segundo eles, o mais valioso é notar quando as pessoas se frustram e identificar um problema. Para eles, os problemas são ótimos motores da inovação...

Os jovens inovadores e criativos, prometem muito mais novidades saindo aqui do Vale do Silício nos próximos anos. Aliás, recentemente, foi daqui saiu daqui um novo sistema operacional para Smart TVs completamente diferente do que já existe no mercado. Baseada toda em web, a plataforma promete transformar a experiência do usuário frente a televisores inteligentes conectados.

Uma das principais diferenças é o menu na parte inferior da tela que permite que usuário mude de conteúdo sem precisar sair da tela que está assistindo.