quarta-feira, 29 de julho de 2015

Cyberatletas ganham até R$ 10 mil por mês.

Computação cognitiva: sistemas aprendem com o ser humano.

Viciados em séries: sintoma de solidão ou pura diversão?

terça-feira, 21 de julho de 2015

Entenda como o uso da tecnologia está mexendo com o nosso cérebro.

Pois é, se as pesquisas forem verdadeiras, a maior parte dos seres humanos conseguiu prestar atenção até aqui. Depois do oitavo segundo, a maior parte se dispersou. O que chama a atenção é que o peixinho do aquário foi mais longe e não se dispersou antes de 12 segundos.

Uma pesquisa encomendada pela Microsoft constatou: a concentração média das pessoas imersas em tecnologia atualmente é de apenas oito segundos; 15 anos atrás, quando o uso de tecnologia era muito mais restrito, esse mesmo índice era de 12 segundos. Definitivamente, o cenário hi-tech está mexendo com o nosso cérebro.

Mas, essa dispersão toda não pode ser entendida apenas como algo negativo. Na verdade, ainda segundo a pesquisa, nossos cérebros estão se adaptando a toda essa nova tecnologia; estamos nos tornando cada vez mais seletivos – só prestamos atenção naquilo que nos interessa, e não obrigatoriamente naquilo que devemos. Mas isso pode ser um efeito colateral perigoso e ainda pouco compreendido.

O pai e a mãe do Daniel não se cansam de dar broncas para que ele largue um pouco o smartphone ou o videogame e dedique mais tempo a outras coisas. Alguém aí falou em estudos?

Além da falta de concentração, alguns dizem que estamos vivendo uma verdadeira epidemia de distúrbios de ansiedade. No Brasil, 12% da população sofre de ansiedade patológica – aquela que faz mal e precisa se tratada com medicamentos. E muitos dizem que o excesso de exposição à tecnologia pode ter a ver com isso.

A Organização Mundial da Saúde orienta: o uso de tecnologia para lazer não deve ultrapassar duas horas diárias; mais do que isso, sugere que as pessoas alternem o uso de equipamentos. Ou seja, nada de 4 horas de League of Legends. Além disso, não dá para esquecer que Men Sana só com Corpore Sano. Atividades físicas são mais que essenciais.

Dito tudo isso: calma! Afinal, nós que somos apaixonados, não queremos abrir mão dos grandes prazeres que o mundo digital nos oferece. A ideia é buscar o equilíbrio para conviver com as mudanças e aproveitar o melhor que a nova era nos traz.

Comparamos 3 SmartTVs top de linha; saiba qual é a melhor?

Elas evoluíram e foram além do Full HD – quatro vezes além; como previmos algum tempo atrás, a bola da vez são as TVs Ultra HD 4K. O Laboratório Digital deste mês colocou lado a lado três modelos top de linha; testamos e comparamos o que LG, Samsung e Sony têm de melhor. Pode ter certeza, essas são suas melhores opções atualmente. As outras marcas ainda precisam evoluir para chegar ao mesmo nível. Os modelos testados são: LG Super Ultra HD, de 55 polegadas; a Samsung também de 55 polegadas, Ultra HD e tela curva; e a Sony com sua nova Android TV 4K, também de 55 polegadas... Modelos anunciados, vamos às comparações.

DESIGN

A Sony é mais clássica; borda prata e um suporte cromado bem elegante; a LG tem um ar um pouco mais moderno: a borda é praticamente imperceptível – mas o modelo se destaca mesmo por ser o mais fino entre as concorrentes com apenas 8,5 milímetros de espessura. Agora a “diferente” da turma é mesmo a Samsung com sua tela curva – assistindo a uma distância confortável, a impressão é que a distorção é praticamente nula e o imersão no conteúdo 4K é maior. Pela ousadia e inovação, este primeiro ponto vai para os coreanos da Samsung.

CONEXÕES

Bom, estamos falando de televisores top de linha. Cada um traz quatro saídas HDMI, outras três USB, entradas de áudio analógico e digital e vídeo, além da conexão de cabo de rede e Wi-Fi. Os três modelos são Smart TVs, ou seja, foram feitas para serem conectadas diretamente à internet. No item conexões, empate técnico entre os três modelos.

INTERNET

Embate entre sistemas operacionais. Cada TV em um diferente. A Samsung usa um sistema operacional próprio, mas totalmente reformulado e bem mais rápido comparado aos modelos anteriores da marca. Ao acessar a plataforma Smart, você não precisa mais sair do que está assistindo; o menu de aplicativos surge na parte de baixo da tela. Na janela “apps”, você pode escolher tudo o que deseja usar na TV: Facebook, YouTube, Netflix... e por aí vai. A plataforma da Samsung também permite navegar com buscas por comando de voz feitas diretamente pelo controle remoto.

A LG oferece sua plataforma WebOS 2.0. Basta apontar o controle para a tela para controlar o cursor. Com o sistema multitarefas, é possível mudar entre os conteúdos do mesmo jeito que estamos acostumados a trocar de canal sem interromper o que está na tela. É um sistema bastante intuitivo e todo o processamento é bem rápido – aliás, nesta comparação, mais rápido que suas concorrentes. As opções de aplicativos também são muitas.

A Sony trouxe a primeira Android TV para o Brasil. Isso mesmo, conteúdo da Google Play agora disponível também na telona; aqui o destaque frente seus concorrentes começa pelo número de aplicativos. No modelo Sony, também é possível fazer buscas por comando de voz; a função Google Cast permite transmitir filmes, shows e fotos do seu dispositivo móvel ou notebook direto na TV. Os modelos da Samsung e da LG também oferecem a função de espelhar o conteúdo de smartphones facilmente. A diferença, na Android TV, é que para acessar a plataforma conectada, você precisa deixar para trás o conteúdo que estava assistindo – diferente das outras duas que não ocupam toda a tela.
Resumindo: os três sistemas operacionais são muito intuitivos, fáceis de utilizar e trazem dezenas de aplicativos. Na nossa opinião, o melhor sistema operacional, com melhor navegação e velocidade na troca de apps é o WebOS 2.0. Aqui, o modelo da LG levou a melhor.

CONTROLES REMOTOS

Os controles remotos estão se tornando cada vez mais minimalistas; o da Samsung já não traz mais aquele monte de botões. Para ter acesso ao menu de números, você usa o controle no formato de “point and shoot”...um formato simples de usar e bem fácil de se adaptar. O controle da Samsung também traz um microfone para buscas por comando de voz – funciona, mas é um tanto difícil de fazer a TV entender o que você realmente quer; isso que fizemos o teste em uma ambiente silencioso.

O controle da TV LG tem um pouco mais de botões e é até um pouquinho mais pesado. O principal diferencial, a exemplo da Samsung, é a forma de apontar para a TV – a gente gostou bastante dessa novidade nos dois modelos. O comando de voz da LG funcionou um pouquinho melhor do que na Samsung, mas com a facilidade de manuseio do controle, ainda preferimos digitar.

A Sony foi a única TV que veio com duas opções de controle remoto: o primeiro é tradicional, a gente até se perde de tanto botão. No menor, além da busca por comando de voz, com um simples deslizar dos dedos, você tem acesso a diferentes conteúdos na parte inferior da tela. Mas o mais legal dos novos controles é mesmo esse formato de “mouse”... toda a navegação fica muita prática e objetiva. Sendo assim, aqui as duas rivais coreanas LG e Samsung empatam com seus modernos e novos controles.

ÁUDIO

Todos os aparelhos trazem ajustes e “presets” de áudio; aliás, os três modelos impressionam pela qualidade sonora. Com 20 Watts de potência RMS e tecnologia DTS 5.1, o som da Samsung é bem envolvente e de altíssima qualidade com destaques para os tons graves; experimentamos levar o volume ao extremo e ainda assim não notamos grandes distorções ou som estourado.
O modelo Sony também oferece os mesmo 20 Watts RMS, mas com qualidade um pouco inferior às suas concorrentes neste Laboratório.
Já a LG sai da curva com o triplo da potência de suas concorrentes – são incríveis 60 Watts RMS; arriscaríamos dizer que dá praticamente para dispensar o home theater e, certamente, acordar os vizinhos. O próprio design da TV foi feito para criar uma experiência de som bastante imersiva e um surround 360 graus. A qualidade superior sem qualquer distorção tem a assinatura Harman/Kardon; mesmo em um volume moderado a definição é nítida. Não que as outras deixem a desejar, mas aqui a LG mais uma vez leva a disputa.

IMAGEM

Os três modelos testados usam a tecnologia de LCD iluminada por LED com resolução Ultra HD 4K – quatro vezes superior ao Full HD; em todos os casos, as imagens impressionam pela definição e qualidade. Para quem está acostumado com o Full HD, o salto é grande. O sistema de up-scaling também funciona super bem e mesmo quando as imagens não estão em 4K, o nível de qualidade é outro. A Sony mantém sua velha tradição de alto contraste e níveis de preto mais intensos. Mas as suas companheiras de prateleira também trazem ótima nitidez, cores precisas e um belíssimo contraste. Existe uma série de elementos tecnológicos a serem levados em conta na qualidade de imagem, como a taxa de atualização, a própria tela e as tecnologias próprias de cada marca. Mas, no final, o que importa é o resultado que nossos olhos enxergam. Talvez, justamente por isso, temos um grande empate técnico entre as marcas. Todas impressionam – de longe e de perto!

PREÇO

Essas são TVs top de linha, normalmente, as mais caras do mercado. Os modelos de 55 polegadas da Samsung e Sony têm exatamente a mesma sugestão de preço: 7500 mil reais. A LG é a mais cara das três. O modelo 4K de 55 polegadas da marca coreana está sendo vendido no Brasil por 10 mil reais; uma diferença considerável em relação às suas rivais. Talvez parte da explicação esteja justamente no áudio.

CONCLUSÃO

Desta vez ficou realmente difícil decidir. Com resolução Ultra HD 4K, os três modelos realmente impressionam na qualidade de imagem. O sistema de up-scaling das TVs funciona muito bem graças aos potentes processadores embarcados nos aparelhos. O resultado são imagens que quase hipnotizam. Mas agora quando o conteúdo é 4K de verdade, como pudemos experimentar no YouTube e no Netflix, a história é outra. O difícil foi sair de frente da tela para terminar esse Laboratório. No áudio, nenhuma deixa a desejar também – afinal, comparamos aparelhos top de linha. Sendo assim, vamos ao pódio: em terceiro lugar ficou a Sony com a primeira Android TV no Brasil. Esta foi nossa primeira experiência com a plataforma Android na telona; é um sistema interessante, mas o fato de você ter que sair do que estava assistindo para mudar de conteúdo incomoda. O controle remoto da Sony, mesmo o menorzinho sensível ao toque, é pior do que os outros e tem o uso um pouco mais complicado.

O difícil foi decidir entre as coreanas... Se pudéssemos esquecer o preço, a vitória seria da LG. Em tempos em que praticamente todas as TVs são inteligentes, a plataforma WebOS 2.0 é a que oferece melhor experiência ao usuário. A navegação é fácil e a troca de aplicativos lembra nosso antigo zapping; a troca de canais. É um sistema extremamente leve e rápido. O áudio da TV LG merece um destaque extra pela qualidade superior da Harman Kardon e os 60 Watts de potência. Mas, no frigir dos ovos, a Escolha do site como melhor TV top de linha 2015 vai mesmo para a Samsung. Ela é 2.500 reais mais barata que a LG. O sistema operacional não é tão elegante quanto o WebOS, mas também não deixa a desejar. Como já dissemos, a imagem é excelente e ainda tem o charme da tela curva que – dependendo do que você esteja assistindo – realmente faz diferença. O áudio é inferior ao da LG, mas superior ao da Sony. Se bem que muita gente que compra esse tipo de TV vai mesmo ligá-la num home theatre e as caixas da televisão vão ficar esquecidas.

E você? Tem opiniões diferentes? Compartilhe seus vereditos com a galera nos comentários, quanto mais experiências compartilhadas, melhor! Acesse nosso fórum e participe! 

Saiba utilizar o Wi-fi público com segurança

Da porta de casa (ou do escritório) para fora, quando nosso 3G – ou o raro 4G –nos deixam na mão; ou quando ultrapassamos a franquia contratada, a saída para continuar conectado é caçar uma conexão Wi-Fi. A boa notícia é que há boas chances dessas caçadas se tornarem mais fáceis: o Wi-Fi gratuito está se tornando cada vez mais comum em vários lugares do mundo. Até aqui, no Brasil.
Diversos estabelecimentos comerciais como shoppings, aeroportos e restaurantes já oferecem conexão à internet para seus clientes e usuários. Já para encontrar uma conexão gratuita na rua, ou você conta com aquele vizinho bondoso que deixa o wi-fi sem senha, ou com as iniciativas do poder público. Em São Paulo, por exemplo, a prefeitura da capital, já oferece acesso livre e gratuito à internet em 120 praças e locais públicos.
Outro exemplo bacana vem de Nova York. Lá, a SideWalk Labs, uma empresa independente do Google, anunciou recentemente a promissora iniciativa "Intersection", que pretende transformar orelhões antigos em fontes de Wi-Fi na Big Apple. Mais do que isso, os usurários ainda poderão usar esses velhos orelhões prar carregar seus aparelhos. A expectativa é que 10 mil orelhões sejam conectados até o final de 2015; e, para os próximos anos, a previsão é expandir a novidade para outras localidades.
Tem também muita empresa privada de olho na oportunidade de fazer dinheiro a partir dessa nossa necessidade de estar conectado o tempo todo.
Presente em São Paulo e no Rio de Janeiro, a solução desses dois empresários paulistanos já atinge cerca de 500 mil usuários por mês, espalhados em 50 locais. Nós experimentamos um ponto de acesso aqui no bairro do Itaim, na capital paulista. Realmente a velocidade é muito boa: atingimos quase nove megabits por segundo de conexão – suficiente para acessarmos diferentes páginas e até assistir vídeos em alta definição no Netflix e no YouTube.
Mas, se Wi-Fi público e gratuito sempre ótimo, é preciso alguma cautela. Talvez o maior perigo seja alguém mal intencionado espionar o que você está fazendo no seu dispositivo enquanto estiver usando a internet pública e, no pior dos casos, roubar suas informações pessoais. Mas com alguns cuidados básicos é possível navegar tranquilo, de graça e sem dor de cabeça.
Do lado da empresa que oferece a conexão, é importante informar ao usuário o nome oficial da rede pública e também garantir a segurança física do roteador. Por parte do usuário, o primeiro passo é ter certeza de que está conectado à rede oficial gratuita oferecida naquele local. Em segundo lugar, é preciso dar atenção especial aos dados exigidos para usar algumas dessas conexões.
O especialista sugere também que você tenha soluções de segurança instaladas no seus próprio dispositivo – inclusive no smartphone. Um bom antivírus e um firewall ajudam a minimizar as possibilidades de uma invasão ou ainda de algum malware. Outra dica importante é evitar alguns tipos de serviço quando estiver usando redes públicas.
Agora, se você realmente precisar usar o internet banking ou até fazer alguma compra enquanto estiver usando uma conexão aberta, outra decisão que pode aumentar sua segurança é optar sempre por aplicativos desses serviços, nunca o navegador.
Com esses cuidados, a última sugestão é: aproveite! Se hoje as conexões públicas gratuitas dão os primeiros passos, pode apostar, logo logo elas vão revolucionar o mundo da comunicação móvel. Aliás, o crescimento do Wi-Fi público está alinhado com uma tecnologia que virá embarcada na próxima geração de smartphones Nexus. Os novos dispositivos do Google serão capazes de transitar sem interrupção de uma conexão celular para uma conexão Wi-Fi. Ou seja, se você estiver usando seu 3G, no momento em que o aparelho detectar e se conectar a uma rede Wi-Fi, a conexão não será interrompida e passará automaticamente a usar a rede Wi-Fi, inclusive para ligações telefônicas - bem bacana! Essa novidade deve ser uma tendência para os dispositivos móveis 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Comparamos o táxi com os serviços do polêmico Uber; veja a diferença.

Um carro preto incomoda muita gente; dois, três, dezenas de carros pretos, incomodam muito mais! A polêmica está instaurada e provavelmente você até já ouviu falar do alvoroço que o Uber está causando mundo afora. O sistema de carona remunerada baseada em um aplicativo está sendo fortemente atacado pelos taxistas, que consideram o serviço ilegal e prometem fazer o que for preciso para acabar com a novidade.
Mas antes de explicar toda essa polêmica, discussões e protestos, nós experimentamos e comparamos os serviços da Uber e de um taxista comum. Fizemos o mesmo trajeto: saímos da sede em direção ao Palácio dos Bandeirantes, onde mora o governador do Estado; cerca de sete quilômetros de distância. Olha só como foi nossa experiência.

Primeiro chamamos o motorista pelo Uber. O app é bastante fácil de usar. Depois de fazer um cadastro – que pode ser inclusive feito a partir do seu perfil no Facebook – basta cadastrar um cartão de crédito ou ainda uma conta do PayPal para efetuar os pagamentos. Para chamar o motorista, você só precisa definir o endereço onde está e para onde deseja ir. O aplicativo faz um cálculo estimado do valor da viagem. Ao confirmar o pedido, você recebe as informações do motorista com nome, foto, tipo do carro e inclusive a placa do veículo. Aqui em São Paulo, o Uber oferece dois tipos de carros: os comuns e os pretos. Optamos pelo “black car” - um serviço um pouco mais caro, mas cheio de luxo. O motorista chegou em pouco mais de seis minutos. Um carro preto luxuoso, brilhando. Todo bem vestido, de terno e óculos escuros, logo ao entrar no carro, ofereceu uma garrafa de água geladinha ao nosso repórter. No painel, dois smartphones com o Uber rodando indicava os dados do passageiro, o destino, o tempo estimado de viagem e até a melhor rota até o destino. No melhor estilo “motorista particular”, o condutor falou pouco e foi bastante cordial. No final da viagem, bastou agradecer e descer do carro. Em instantes, um e-mail com o recibo da corrida chegou informando o valor da viagem: 27 reais!
Voltamos para o ponto de partida e então pegamos um táxi comum, na rua mesmo. Por estarmos em uma região bem movimentada, foram poucos minutos até encontrar um carro livre. Claro, o táxi era um carro popular, sem banco de couro, vidros abertos, música a gosto do taxista e nada de água gelada. Por outro lado, a simpatia do motorista fez diferença e nos lembrou quanto a maioria dos taxistas gosta de conversar. Mesmo trajeto, praticamente sem trânsito e no final da corrida: 26 reais e 50 centavos!
Novo na praça, o taxista contou que não tem assim tanto ódio pelo Uber, mas confessou que o movimento caiu depois do surgimento do aplicativo. Ele disse até conhecer alguns taxistas que trocaram os táxis por um carro próprio para trabalhar para a Uber. Vale lembrar que para ser taxista – seja em São Paulo ou qualquer lugar do mundo – é preciso pagar impostos, tirar uma licença especial e por aí vai. No caso do nosso motorista, ele trabalha para uma frota; entre gasolina e aluguel do carro, sai de casa todos os dias devendo pelo menos 250 reais. O engravatado da Uber preferiu não contar muitos detalhes do serviço; nós conversamos com os representantes da empresa aqui no Brasil. Ninguém do Uber se dispôs a conversar com a gente, mas recebemos um e-mail oficial dizendo que, por enquanto, a Uber continua operando normalmente em São Paulo e defende que os usuários têm o direito de escolher o modo que desejam se movimentar pela cidade.
Na última semana, um projeto de lei foi aprovado na Câmara Municipal proibindo o uso do Uber na cidade de São Paulo. A decisão final ainda depende de uma nova votação e mais uma rodada de discussões. Se o texto que proíbe o serviço passar mais uma vez pela aprovação dos vereadores, caberá ao prefeito da cidade decidir se a proibição vira mesmo uma lei; mas isso ainda deve levar algum tempo. Enquanto isso, fomos ouvir o lado dos taxistas, que recentemente prostestaram em massa pelas ruas da cidade e ameaçam até uma greve se uma atitude mais drástica não for tomada.
Alguns dias atrás, na França, taxistas bloquearam os acessos aos principais aeroportos e estações de trem em Paris como parte das ações de um protesto nacional contra o Uber. Lá o negócio foi mais violento: pneus foram queimados e carros virados ao longo das vias públicas da capital francesa. Os taxistas parisienses se queixam do déficit causado pelo aplicativo que é baseado em uma rede de condutores não profissionais. O argumento dos taxistas é que o alistamento de motoristas amadores, que não precisam pagar as taxas de licenciamento para prestar o serviço de transporte, dá ao Uber uma vantagem financeira desleal.
Presente em 295 cidades de 55 países, o Uber é a startup mais valiosa do mundo. Mas é criticada praticamente por todas as partes. Na Espanha e na Alemanha, tem seus serviços proibidos. Há também casos de cidades que inicialmente proibiram o Uber, mas que depois regularizaram a situação do aplicativo após pressão dos usuários. E por aqui, o que será que vai acontecer, hein? Aliás, qual sua opinião sobre o novo aplicativo? Nós vamos continuar acompanhando e você vai continuar sabendo de tudo primeiro aqui.

Casais fazem juras tecnológicas e compartilham até senhas.

Jogo aberto, confiança, parceria e transparência. Mais do que os tradicionais votos do altar e outras promessas, muitos casais resolveram trocar juras de amor mais modernas. Desta vez, o negócio é digital. Segundo uma pesquisa recém-divulgada pela Intel Securities, mais de 75% dos usuários brasileiros na internet sabem a senha do seu companheiro ou companheira no Facebook. E 35% conhecem o código para desbloquear o celular do parceiro. A Lina e o Marcelo juram que não têm nada para esconder um do outro.
Mas será que todo mundo é assim tão desapegado das suas senhas e toda privacidade das redes sociais e até de tudo o que rola no smartphone?! Nós fomos às ruas ver se mais gente tem uma relação tão, assim, tecnologicamente aberta e desprovida de senhas.
A transparência digital tem um preço. A mesma pesquisa ouviu dos entrevistados que quase 20% disseram já ter encontrado o que não desejavam no dispositivo do parceiro, como mensagens ou e-mails de paqueras fora do relacionamento.
E você? O que acha dessa história? Também compartilha tudo com seu parceiro ou parceira? Até as senhas? E mais, conte pra gente, as redes sociais já causaram problema no seu namoro ou casamento? Divida sua experiência e participe... E já que o assunto são senhas, aproveite para conferir uma lista que nosso time online preparou com serviços gerenciadores de senhas. Se você não tem memória de elefante e já perdeu as contas do número de senhas que precisa guardar, esta dica é pra você. Além de armazenar seus códigos com segurança, esses aplicativos te ajudam a criar combinações fortes. Para muita gente, esse é o único jeito de não esquecer ou confundir as dezenas e, às vezes, até centenas de senhas que fazem parte do dia a dia.

Biquíni conectado avisa a hora de passar protetor

Uma solução tecnológica para acabar de vez com o efeito camarão... Mais que isso, pode ser útil para evitar os riscos do excesso de exposição ao sol. Viemos à praia. Claro que, no inverno, as areias estão assim: vazias. Mas, a incidência de raios UV continua. E é justamente aí que essa novidade faz diferença. Seja apresentado a mais um peça que acaba de ganhar inteligência digital: o biquíni! A invenção é de uma empresa francesa de trajes de banho. Além de inteligente, ele é conectado - dá até para dizer que seja mais um exemplar da internet das coisas... A função básica? Indicar quando o usuário precisa aplicar novamente o protetor solar ou até procurar uma sombra para se refrescar por algum tempo.
A tecnologia não está necessariamente no tecido do biquini, mas em um sensor removível que mede a incidência dos raios ultra-violeta e envia um alerta a um aplicativo para smartphones antes de a pessoa começar a se tornar um camarão. O app está disponível para sistemas Android e iOS. Para usar, basta informar seu tipo de pele e então o aplicativo calcula o tempo ideal de exposição ao sol com base no clima e na incidência de raios UV daquele dia. Quando o tempo limite é atingido, o sensor envia a notificação para o dispositivo móvel. Interessante é que você também pode decidir cuidar da família e programar para que o seu aparelho seja avisado na hora de reaplicar o protetor solar em todo mundo...
Para quem não usa biquíni, no caso dos homens, claro, é possível usar o mesmo sensor – que também tem tecnologia RfiD – preso a uma toalha; o funcionamento é exatamente o mesmo. Outra função interessante presente no mesmo sensor vai tranquilizar muitos pais em dias de praia lotada. Além de avisar a hora de sair do sol, o aplicativo é capaz de interagir com o sensor para avisar quando seu filho se afasta da família. Caso você não perceba, e seu filho ou filha ultrapasse os 50 metros de distância, um alerta soa no smartphone evitando que a criança se perca na multidão.
O biquíni, feito sob encomenda – e já disponível para envio para o Brasil – é meio carinho: custa a partir de 150 euros, pouco mais de 500 reais. A toalha com a mesma tecnologia sai por 100 euros; cerca de 350 reais. Por aqui, no Brasil, acabamos de entrar no inverno, mas, pode ter certeza, até lá, mais novidades digitais vão chegar para fazer seu próximo verão ser mais conectado na areia ou embaixo do guarda sol. 

Entenda por que o Brasil tem uma internet tão lenta.

Se há muito tempo o Brasil já não é mais o país do futebol, seria utopia imaginar que algum dia seríamos o país da banda larga; triste realidade. Em um relatório recém-divulgado pela Akamai, o país ficou atrás de outras 88 nações, com a “incrível” velocidade média de 3,4 megabits por segundo. É, nossa internet é mesmo lenta; o nível está abaixo da média mundial de 5 megabits por segundo e atrás dos vizinhos Chile, Uruguai e até a Argentina...A fibra ótica que nos acuda!
Calma! Antes de a gente sair criticando provedores, governo e tudo o mais o que estiver pela frente dessa nossa lenta conexão, é importante tentar entender; esses 3,4 megabits por segundo são apenar um resumo de uma realidade bastante complexa.
O pessoal do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR adiantou ao nosso site algumas informações de novos estudos sobre a internet brasileira que o NIC deve divulgar no segundo semestre.
A grande vilã de toda essa lentidão por aqui é a infraestrutura; claro, os investimentos feito nela. A maioria das capitais do país já estão sendo cabeadas por fibra óptica. O processo é lento e custa caro. Por outro lado, todo o restante do Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, a fibra ainda é uma realidade bastante distante. Muitos equipamentos necessários para aprimorar a infraestrutura precisam ser importados, e chegam ao Brasil pagando quase 100% do valor de custo em impostos. Além de dificultar o desenvolvimento da infraestrutura, esse valor acaba sendo frequentemente repassado para os consumidores.
A Coreia do Sul, pequeno mas evoluído país asiático, ocupa a primeira posição no estudo da Akamai com invejáveis 23,6 megabits por segundo de velocidade média; média, hein? Mas lá a realidade é outra...
Na Coreia do Sul, 84% da população é conectada, e quase 80% com banda larga. Diversas operadoras oferecem planos de 1 gigabit por segundo por lá, e o governo tem planos de, até 2020, levar as operadoras a oferecer planos de 10 gigabits por segundo. O resultado é um público bastante exigente com a qualidade do serviço.
Esta é mais uma diferença gritante da nossa realidade que contribui para nossa amarga octagésima-nona posição no ranking. Os brasileiros parecem estar acostumados com “qualquer coisa”...afinal, é o que tem! A falta de concorrência por aqui nos deixa à mercê de serviços piores e sem muita perspectiva de melhora.
Sem qualquer intenção de justificar nossa realidade, o especialista aponta algumas falhas no estudo da Akamai – como o exemplo de não se medir e comparar a velocidade da conexão por regiões, uma vez que vivemos em um país continental e com enorme diferença social.
A Akamai possui uma rede de servidores espalhados pelo mundo. Ela aluga espaço nesses servidores para clientes que desejem acelerar o funcionamento de seus serviços na internet. Para elaborar o estudo sobre a internet mundial, a empresa avalia a média da velocidade de conexão dos usuários para baixar os conteúdos de seus servidores distribuídos ao redor do globo. A principal crítica do nosso entrevistado em relação ao estudo tem a ver com o tamanho do arquivo baixado para avaliar a conexão de cada país.
Por esse motivo, o tamanho dos arquivos baixados influencia o resultado do estudo. Se, no país A, os usuários baixarem apenas arquivos pequenos dos servidores da Akamai, e no país B eles baixarem apenas arquivos muito grandes, a velocidade média no país B será maior - mesmo se a velocidade contratada pelos usuários for a mesma.
A velocidade da banda larga também está lá no relatório da Akamai; o Brasil ficou na 82ª posição , com uma média de 2,5 megabits por segundo, dessa vez atrás de Venezuela e Paraguai. É, não está fácil viver conectado por aqui.
E aí, qual é a sua realidade? Será que mais concorrência é a saída para termos uma banda larga um pouquinho mais "larga"?! Ou faltam incentivos do governo e infraestrutura? Comente, meta a boca no trombone, participe.

Como aproveitar a crise para crescer no mercado de TI.

Corrupção, políticos e empresários atrás das grades, economia descontrolada; crise no Brasil! Vivemos um ano de muita incerteza. A inflação sobe; qualquer um que vai ao mercado sente no bolso. O dólar sobe; aí sente quem viaja – nosso dinheiro vale menos. Os juros? Também voltam a subir. Tudo isso somado ao escândalo da Petrobras, empresa administrada pelo governo, puxa ainda mais pra baixo o ano de 2015 por aqui.

A indústria automobilística foi uma das que sofreu maior impacto desse momento ruim: mais de 12 mil profissionais já foram despedidos; e as perspectivas não são nada animadoras. Estima-se que 800 concessionárias fecharam suas portas até o final do ano; e o número de demissões chegue a 40 mil trabalhadores. De modo geral, já dá pra dizer que essa tormenta impactou todos os setores da economia brasileira. Mas, como é que será que respondeu o setor de tecnologia?
 Há muitos anos, sempre que analisamos o mercado de trabalho em tecnologia, a história se repete: faltam profissionais qualificados e sobram vagas na área. Foi assim, pelo menos na última década. Claro, a TI também sentiu o baque dessa crise, mas a pequena queda não chegou a abrir sequer contagem para um nocaute.
O maior impacto no mercado de tecnologia está ligado a novos investimentos, novos projetos; por outro lado, nem este momento ruim, foi capaz de afetar a área até agora. O que mudou foi o critério de seleção das empresas.
Ou seja, apesar da ausência de mão de obra realmente qualificada para alguns cargos no setor de tecnologia, a indústria não diminuiu seu nível de exigência; pelo contrário.
Entre as diversas áreas que continuam com oportunidades interessantes em meio a toda essa crise, podemos destacar algumas: tudo relacionado a Big Data e análise de dados oferece bastante espaço; mas...falta gente especializada. A questão da mobilidade – desenvolvimento de aplicativos móveis e tudo mais relacionado a smartphones, inclusive a segurança desses dispositivos – também está em alta. Para citar mais um exemplo, a área de infraestrutura de sistemas, principalmente por ter a capacidade de reduzir custos dentro de uma organização, é uma das que menos sofre qualquer influência de uma crise como esta.
Se você quer aproveitar a oportunidade e ingressar no mercado de tecnologia, o que não falta são cursos de formação superior e até cursos técnicos. Especialistas indicam, para quem busca uma carreira mais sólida, uma formação completa e mais longa. Os cursos rápidos servem mais para uma atualização ou especialização em determinada área. Não custa repetir: o inglês não é mais fator diferencial; o segundo idioma se tornou indispensável no mundo da tecnologia e, para quem ainda não fala, pode ser uma enorme barreira de entrada no mercado.
Um último fator que joga a favor do mundo da tecnologia é que, uma vez iniciado o processo de formação, em geral, achar emprego não é assim tão difícil.
E nós queremos ajudar: se você já estiver estudando ou pronto para entrar de cabeça nesse mundo. São milhares vagas focadas exclusivamente no mercado de tecnologia. Lá você pode cadastrar seu currículo no tradicional formato em texto e até incluir foto ou vídeo para incrementar. Depois de cadastrado, você recebe alertas sobre vagas que combinam com seu perfil. Não perca tempo e aproveite mais essa ferramenta; se você está preparado, nem a crise vai atrapalhar seu futuro a partir de agora. O link para o nosso canal de empregos está logo abaixo do vídeo desta reportagem; confira!

Saiba como os tokens aumentam sua segurança online.

Esses chaveirinhos com códigos aleatórios fazem parte do dia a dia de muita gente – principalmente quem usa serviços de banco na internet. O token – uma tecnologia de 30 anos – é um dispositivo eletrônico capaz de gerar senhas randômicas a partir de um algoritmo matemático. As empresas de segurança que oferecem essa tecnologia desenvolvem equações bastante complexas para que uma combinação diferente e segura seja exibida no visor cada vez que o token for solicitado.
Os tokens servem como segundo fator de autenticação em transações online como internet banking, acesso privado a alguns canais – como a intranet de algumas empresas – ou ainda acesso remoto a um equipamento conectado, por exemplo. Depois de entrar com o login e senha do usuário, para confirmar o acesso, o sistema pede que a combinação exibida no token seja digitada.
Ou seja, se algum cybercriminoso tenta descobrir e reutilizar uma senha exibida no token durante uma autenticação, aquela combinação não será mais aceita pelo sistema. O modelo “One Time Password” – uma espécie de senha que se autodestrói – cria uma nova sequência numérica a cada 30 ou 60 segundos.
Além dos chaveiros, os tokens também podem estar embarcados em outros hardwares ou softwares instalados em tablets, smartphones e computadores. Para que a senha do token seja validada pelo sistema que o usuário pretende acessar (como o banco online), é preciso que o dispositivo esteja sincronizado com o servidor de origem da informação – usando o mesmo exemplo, o sistema digital do banco.
O token é um sistema muito seguro de autenticação, mas algumas dicas são importantes para impedir que alguém tenha acesso ao código e tente usá-lo de forma indevida: primeiro, nunca forneça mais de um código do seu token em um único acesso. As instituições financeiras solicitam apenas uma combinação do token por acesso ou por transação; as instituições nunca enviam e-mails nem telefonam a solicitando o código do seu token. Se isso acontecer, desconfie e prefira não informar a sequência; nunca entregue seu token a terceiros; e em caso de perda ou roubo, comunique o fato imediatamente aos responsáveis pelo acesso ou aplicação. 
Com essas dicas e com a autenticação em dois fatores, pode ter certeza, seu acesso à empresa ou ao internet banking estará muito mais seguro do que com uma simples senha – por mais complexa que ela seja.

Cloud Computing oferece máquinas virtuais superpotentes em questão de minutos

Muito mais do armazenamento; os serviços de cloud computing oferecem, além de espaço, infraestrutura e até aplicações baseadas na nuvem para sua empresa – tudo pode ser contratado como um serviço (sob demanda). É possível, por exemplo, contratar máquinas virtuais para um determinado projeto. Nós avaliamos os quatro maiores serviços de cloud disponíveis no mercado: o Azure, da Microsoft; o AWS, da Amazon; o Google Cloud; e o Softlayer, da IBM.

Antes de fazer um panorama geral dos serviços, é importante entender três conceitos: Infraestrutura como Serviço, Plataforma como Serviço e Software como Serviço. A Infraestrutura como Serviço oferece poder computacional virtual através da internet; a Plataforma como Serviço permite aque o usuário desenvolva, execute e gerencie aplicativos da web; já o Software como Serviço é uma aplicação online que pode ser utilizada pelos usuários do pacote. 

O serviço da Microsoft oferece na internet servidores Windows Server e máquinas Linux virtuais; as configurações podem ser ajustadas conforme as necessidades do cliente. No Azure, o usuário tem tanto a Infraestrutura como Serviço quanto a Plataforma como Serviço. A cobrança do seerviço é conforme o uso; o preço base é de 2 centavos de dólar por hora. As máquinas virtuais oferecidas têm 19 gigabytes de memória interna e os datacenters da Microsoft estão localizados na Europa, Ásia e também nos Estados Unidos.

O AWS, da Amazon, ao lado do Azure, é um dos serviços mais populares de cloud computing. Ele trabalha com conceitos de nuvem híbrida, pública e privada. O Amazon Web Services oferece principalmente Infraestrutura como Serviço – o poder computacional virutal. Os planos de assinatura são mais diversos: é possível pagar por hora de uso; mas também há opções de planos fixos mensais e até um pacote mais simples de aplicações gratuitas.

O Google Cloud opera em uma nuvem pública e também oferece Infraestrutura como Serviço. No serviço do Goole é possível escolher uma máquina virtual que se adapte às necessidades da sua empresa e, assim, aproveitar toda a estrutura e consistência da grande rede de fibra ópticas que o Google tem espalhada por todo o mundo. A cobrança também é por minuto – 6 centavos de dólar por hora. Você só paga pelo tempo que usa cada máquina virtual. Por incrível que pareça, o serviço do Google, ao que tudo indica, é o mais fraco dos quatro aqui analisados – ainda assim, o mais caro!

O Softlayer, da IBM, é um dos mais promissores. A plataforma oferece Infraestrutura como Serviço. Segundo a IBM, a solução permite que o usuário dimensione seus recursos de computação facilmente sob demanda – e promete máquinas virtuais prontas para rodar em apenas cinco minutos! A cobrança também funciona no mesmo esquema; por hora, 4 centavos de dólar. 

É fácil perceber que os preços e até ofertas de serviços são bastante similares; talvez o mais interessante desses serviços seja mesmo a Plataforma como Serviço – entre os comparados, apenas o Azure, da Microsoft, oferece esta função. A Plataforma como Serviço está focada em aplicativos. Você carregar o aplicativo e, em seguida, o provedor de nuvem cria máquinas virtuais para acomodá-lo conforme configurado. Já a Infraestrutura como Serviço é um serviço bem parecido com que já estamos acostumados no armazenamento. A diferença é que ela é um pouco mais simples de administrar; mais do que isso, o melhor que se pode oferece é replicar sua máquina.

Na hora de avaliar os serviços de computação na nuvem contra datacenters e servidores dedicado, é interessante avaliar os custos e vantagens de ambos os casos; a decisão vai depender das necessidades da sua empresa. O mais recomendado é que você faça uma análise aprofundada dos custos de operação, manutenção e escalabilidade. Aí então terá o veredito final; de repente a nuvem pode parecer mais cara logo de cara, mas um tanto mais barata quando avaliada a longo prazo.

Apple Music, Deezer, Rdio ou Spotify: qual é o melhor serviço de streaming?

Se você ainda não escolheu, chegou a hora. E a gente te ajuda. Já são pelo menos cinco bons serviços de streaming de música disponíveis por aqui; claro, cada um com suas características próprias. 

O último a chegar no Brasil foi o Apple Music. Similar aos seus concorrentes, nele é possível montar playlists na nuvem e deixar suas músicas e artistas favoritos mais acessíveis em diferentes dispositivos, na hora que quiser; online ou até desconectado. 

Se o serviço da Apple acabou de desembarcar no país, veja a comparação com os principais que operam por aqui há algum tempo: Deezer, Google Music, Rdio e Spotify. 

PREÇO

O Apple Music é gratuito durante os primeiros três meses; depois desse período de testes, você pode escolher uma assinatura individual, que custa 5 dólares (pouco mais de quinze reais) por mês – ou ainda uma assinatura familiar, por 8 dólares (algo em torno de 25 reais) mensais. 

O Google Play oferece 90 dias sem custo inicial; depois disso, a assinatura mensal do serviço custa 15 reais. 
Deezer, Rdio e Spotify oferecem versões gratuitas, mas com recursos limitados, anúncios (muitas vezes chatos) inseridos de tempo em tempo entre as músicas e limite para pular de faixas. A versão premium ilimitada dos três aplicativos tem o mesmo preço: 15 reais por mês. 

O único serviço atualmente com promoção é o Spotify, que está oferecendo o plano premium durante três meses por apenas 2 reais.

ACERVO MUSICAL

Não são apenas os preços que são parecidos; a quantidade de músicas dos cinco serviços também é próxima. Nenhum diz exatamente quantas canções estão disponíveis. Com exceção do Deezer, que afirma que seu catálogo ultrapassa as 35 milhões de faixas, todos os outros serviços se limitam a dizer que oferecem mais de 30 milhões de músicas. 
Cá entre nós: é o suficiente para você passar o resto da vida ouvindo música e praticamente impossível que você não encontre o que deseja, por mais alternativo que seja seu gosto musical.

Com a popularização dos serviços de streaming, as empresas fecham parceria com praticamente as mesmas gravadoras; quase todas. Ah, todos os serviços oferecem opção de rádio também…o que é bem interessante se você pretende descobrir novos artistas.

STREAMING

Este é outro recurso bem semelhante em todos os serviços; a taxa de streaming. Todos explicam que a velocidade depende da sua conexão de internet. O Apple Music diz que alcança 256 kilobits por segundo; já os outros serviços – Google Music, Deezer, Rdio e Spotify, dizem que suas transmissões alcançam até 320 kbps.

PLATAFORMAS
Se uma das principais propostas do streaming de música é ouvir música onde quer que você esteja, na hora que quiser, quanto mais plataformar forem suportadas, melhor! O Apple Music, a partir do iOS 8.4, é o novo aplicativo de música oficial dos dispositivos Apple – iPhones e iPads; mas um aplicativo para Android deve ser anunciado em breve. Também é possível usar o serviço da Apple pelo iTunes, disponível para Macs e PCs. 

O Google Play está disponível na internet, mas também com aplicativos para Android e iOS. No Spotify, o usuário também pode ouvir seu acervo na web, em Macs, Windows ou, se preferir, até baixar o player oficial. Aplicativos oficiais também estão disponíveis para aparelhos com Android ou iOS.

O Rdio está nas mesmas plataformas, mas tem a vantagem de ter um app também para Windows Phone. O Deezer é o mais completo da categoria; além de todas essas plataformas que estão seus concorrentes, o serviço vem pré-instalado no Chromecast e até em modelos de Smart TVs das principais fabricantes, incluindo Toshiba, Samsung, LG, Panasonic e Philips.

FACILIDADE DE USO

Talvez essa seja a principal diferença entre os cinco serviços de streaming. Claro, se você já estiver acostumado com algum desses aplicativos, fica ainda mais difícil escolher outro – mas não custa experimentar. 

O Apple Music parece o mais complexo de todos (um ponto fraco na principal novidade do segmento). Ao abrir o app pela primeira vez, é preciso informar seus gêneros e artistas favoritos por um sistema de bolhas. Se aparecer algo que você não gosta, basta pressionar e segurar aquela bolha até ela estourar e desaparecer. São tantos recursos no Apple Musica que a navegação fica um pouco complicada. Na barra inferior há cinco ícones: “Para você”, “Novo”, “Rádio”, “Connect” e “Músicas”. O primeiro mostra sugestões de artistas e músicas de acordo com os gêneros que indicou no início. No seguinte estão as novidades gerais e também por gênero. O link do meio mostra rádios de acordo com gêneros (basicamente listas de reprodução); o Connect abre uma espécie de rede social que os artistas podem usar para divulgar novidades. Por último, na área de Músicas está o antigo player do sistema operacional, onde estão suas música antigas. 

No Google Play, a maior parte da navegação é feita por um menu deslizante. No menu principal, você encontra opções para visualizar sua biblioteca, escutar o rádio e explorar outros conteúdos. Ao melhor estilo Google, tudo é baseado em cartões. Simples e fácil de utilizar; bem mais simples do que o Apple Music para um usuário de primeira viagem. 

Agora, do ponto de vista de facilidade de uso, Deezer e Spotify são os que mais nos agradaram. O Rdio tem uma interface simples também, porém menos intuitiva. Em relação aos recursos, eles são mais ou menos os mesmos. Em todos os aplicativos você pode procurar por uma música, álbum ou artista. A navegação é bem fácil. 

Outro recurso bacana presente nessas últimas três plataformas é a possibilidade de montar estações de rádio a partir de uma música ou artista. A partir daí, os serviÁos exibem outras faixas que tenham a ver com a escolhida. … bem legal para uma trilha sonora que pede um som ambiente ou uma festa, por exemplo. 

Resumindo, com qualquer um desses serviços, música não vai faltar no seu dia a dia. Claro, se você já for um usuário da Apple, experimente o novo Apple Music. Agora se quiser algo simples de usar e bastante completo, dê uma chance ao Spotify, Deezer ou Rdio. O Google Play, só pagando…mas de repente também pode agradar se você quiser colecionar um arcevo comprado e disponível na nuvem para tocar na hora que bem entender.

Agora é com você! Já experimentou algum desses serviços? Quais suas opiniões, dicas e até críticas relacionadas ao aplicativos que você conhece. E, se ainda estava na dúvida, conseguiu escolher? Conta pra gente qual serviço de streaming de música você pretende usar primeiro. Só não vale ficar de fora…baixar MP3, carregar cases cheios de CDs…é coisa do passado!

domingo, 19 de julho de 2015

Entenda as diferenças das tecnologias que levam a internet até você.

Você sabe como a internet chega até sua casa; literalmente? As operadoras usam diferentes tecnologias para levar o sinal até você. E por mais que pouquíssima gente saiba, essas técnicas apresentam diferença na qualidade e até certas limitações na transmissão de dados.
Três tipos de cabos podem ser utilizados para nos conectar às redes das operadoras: o par trançado (o velho e simples fio telefônico), os cabos coaxiais (o mesmo usado nas conexões de TV a cabo) e a fibra óptica. São todos meios físicos para levar os dados de uma ponta à outra.
Existem também técnicas sem fio para a mesma função e que, inclusive, já foram testadas. Aliás, a “última milha”, como é denominada a forma que qualquer operadora leva o sinal de internet até a casa do usuário, é um discussão bastante antiga. Cada operadora tem sua própria oferta de serviço. A grande vantagem de usar rádios transmissores sem fios nessa última milha é que não há investimento em infraestrutura – para ser mais preciso, não é necessário passar o cabo até a casa de cada um dos assinantes.
Por outro lado, a principal diferença entre as transmissões cabeadas e as sem fio está ligada à interferência.
O cabo de par trançado é constituído por dois filamentos isolados de cobre torcidos. Normalmente, vários fios de par trançados são agrupados e fechados em um revestimento protetor para formar um cabo. O cabo de par trançado é o mais popular entre os três; consequentemente é o mais barato também. No par trançado, a técnica mais utilizada é a ADSL – um padrão antigo, que aproveita a infraestrutura da telefonia fixa para a internet.
Um nível acima está o cabo coaxial; muita gente conhece este cabo branco utilizado nas conexões de TV por assinatura – ele também é usado para levar sinal da internet. O coaxial é um cabo feito por um fio central de cobre que transmite o sinal cercado por uma malha isolante; uma espécie de blindagem. Essa proteção externa protege os dados transmitidos, absorvendo possíveis interferências.
Com esse tipo de cabo, a lógica é simples: quem mora perto da central de distribuição tem mais velocidade. Quem mora longe, menos.
A fibra óptica, como você já imagina, é o topo desta pirâmide. Este tipo de cabo transporta sinais de dados na forma de pulsos modulados de luz. É um dos melhores meios para transportar dados porque oferece altíssimas velocidades e grande capacidade.
A fibra óptica já é bastante utilizada pelas operadoras nas conexões entre seu ponto central e outras centrais espalhadas pelas cidades; depois, na tal “última milha”, muitas optam pelos cabos de par trançado ou coaxiais, mas já tem operadora oferecendo conexão de fibra óptica até a casa do usuário. No entanto é um serviço bastante restrito, disponível somente em grandes capitais e ainda assim em alguns bairros selecionados.
A gente já começa a ouvir falar de conexões de internet de 1 gigabit de velocidade. É o caso das conexões que o Google oferece em algumas cidades americanas. Para alcançar essa velocidade, a fibra óptica chegando até a casa do usuário é, sem dúvida, a melhor opção. No Brasil ainda não temos conexões tão rápidas assim sendo entregues a consumidores finais. Mas, é questão de tempo. Ou seja, a fibra óptica chegando a sua casa é mesmo o futuro da internet. Só não dá para saber quando esse futuro vai mesmo chegar.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

5G: tudo que já sabemos e que você precisa saber.

Ainda é cedo, mas a data está definida. Recentemente, a União Internacional de Telecomunicações, um órgão da ONU, definiu que a quinta geração da internet móvel precisa ter um padrão comercializável até 2020; daqui a cinco anos. A primeira reunião oficial para definir os padrões do 5G está agendada para o dia 15 de setembro no 3GPP, órgão que padroniza as tecnologias de comunicação móvel. Nesses próximos cinco anos, a indústria deve investir quatro trilhões de dólares na tecnologia – Coreia do Sul, Estados Unidos, Europa e Japão estão à frente dessas pesquisas.
Mesmo antes de ter um padrão definido, o 5G já é bastante promissor e deve definitivamente transformar a Terra em um planeta conectado. Parece exagero, mas daqui a pouco você vai concordar. O 3G e o 4G também são padrões de banda larga móvel; a diferença é que até hoje o alvo dessas conexão eram basicamente nós, seres humanos. Agora este cenário começa a mudar; especialmente com a chegada de vez da “Internet das Coisas”. Com o 5G, a ideia é criar uma rede capaz de oferecer cobertura confiável a bilhões de dispositivos: a previsão é que tenhamos 665 bilhões de dispositivos conectados nos próximos cinco anos.
As principais diferenças do 5G em relação ao 4G estão relacionadas à escalabilidade, disponibilidade, latência e, claro, velocidade. Testes mostram que o 5G terá capacidade de transmitir dados a até 20 gigabits por segundo; velocidade suficiente para baixar um filme em altíssima definição em poucos segundos. Para você ter uma ideia, hoje, a conexão de internet mais rápida oferecida aos consumidores brasileiros é de 500 giga. Não é nem 10% da velocidade que 5G vai trazer para nossos smartphones. No início do ano, em Barcelona, na Mobile World Congress – o maior evento de mobilidade do mundo – vimos pela primeira vez testes com velocidade de até 10 gigabits por segundo.
Mas especialistas afirmam que não vamos ter que esperar tanto para ter altíssimas velocidades de conexão nos nossos dispositivos móveis. O 4G está evoluindo e deve, em breve, atingir o patamar de 450 megabits por segundo e, em um futuro não muito distante, chegar à casa do 1 gigabit por segundo.
Além de uma capacidade de alcance e cobertura superior ao 4G, as novas estruturas do 5G devem permitir atingir latência de apenas um milissegundo. Traduzindo: latência é, grosso modo, o tempo entre você clicar em algo no seu smartphone, esse comando chegar a um servidor e a resposta desse servidor chegar de volta para você. Com uma latência tão baixa, vamos ter respostas imediatas em equipamentos conectados; algo fundamental para, por exemplo, os carros autônomos...
A arquitetura da rede do 5G terá algumas peculiaridades para poder oferecer total disponibilidade e cobertura.
E o Brasil, como fica nessa história? Para aproveitar a nova tecnologia é preciso se antecipar – o que, todos nós sabemos, não é muito típico por aqui. Mas sabendo que o 5G chegará em 2020 e trará outra realidade para os seres humanos e até um novo cenário para a economia, teríamos que começar a nos preparar a partir de hoje. Discutir regulamentação, licenças, equipamentos e tudo que envolve o 5G. As previsões são otimistas. Ainda que o Brasil tenha um atraso em relação à disponibilidade e adoção do 4G; por outro lado, esse atraso já é menor do que foi na época do 3G.
A gente vai continuar acompanhando de perto e trazendo sempre as informações em primeira mão pra você. Se você quiser ver os testes 5G que acompanhamos em Barcelona, separamos o link logo abaixo do vídeo desta matéria. Ah, aproveite também para conhecer uma outra tecnologia que promete revolucionar as telecomunicações e trazer estabilidade e velocidade de fibra óptica para os dispositivos móveis muito antes de 2020. Acesse e saiba do que se trata a "pCell".